Alta do Ibovespa B3 reflete nova onda de otimismo com Brasil no radar global, aponta especialista
Publicado 06/04/2025 • 15:21 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 06/04/2025 • 15:21 | Atualizado há 1 uma semana
KEY POINTS
O Ibovespa B3 surpreendeu com uma alta de 8,29% no ano, impulsionado por balanços financeiros e uma rotação global de capital em direção aos mercados emergentes.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Bruna Allemann, head da mesa internacional da Nomos, analisou o cenário econômico atual, destacando como as políticas tarifárias de Donald Trump podem impactar o Brasil, especialmente o agronegócio, além do papel da desvalorização do dólar.
Allemann apontou que, apesar das quedas pontuais no mercado, a valorização do Ibovespa B3 ao longo do ano é reflexo de um cenário favorável ao Brasil. “O Brasil está abrindo um leque de oportunidades para se reinventar. Mesmo com as pressões externas, como as tarifas dos Estados Unidos, o mercado brasileiro pode se beneficiar disso”, afirmou.
A especialista explicou que a política protecionista de Trump tende a elevar os preços nos EUA, levando o país a uma possível recessão — o que pode favorecer as exportações brasileiras. “Nosso agronegócio, com produtos como o suco de laranja, pode ganhar novos mercados e aumentar sua competitividade”, disse Allemann.
Ela também abordou o impacto da guerra comercial entre EUA e China e os efeitos sobre o comércio global, especialmente para a União Europeia. “A Europa está dividida entre suas relações comerciais com os EUA e com a China, e quem sofrerá mais será a União Europeia, que já enfrenta dificuldades econômicas”, declarou. Allemann destacou que o Brasil, ao fortalecer sua relação com a China, pode aproveitar essa reprecificação de mercado para conquistar novos espaços e se fortalecer no cenário global.
Ao ser questionada sobre a perspectiva da União Europeia, Bruna afirmou que a Alemanha, como maior economia da zona do euro, terá um papel crucial nas negociações com os EUA. “A Alemanha, com sua força econômica, pode negociar de forma estratégica para reduzir os impactos da guerra tarifária”, concluiu.
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