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Tarifas dos EUA ameaçam demissões na indústria francesa, alerta ministro
Publicado 09/04/2025 • 15:36 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 09/04/2025 • 15:36 | Atualizado há 8 meses
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Pixabay.
O ministro da Indústria da França, Marc Ferraci, afirmou nesta quarta-feira (9) que as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos podem levar a demissões na indústria francesa. A declaração foi dada à rádio France Inter nesta quarta-feira, segundo informações do Wall Street Journal.
“Se as tarifas dos EUA forem duradouras, haverá um impacto nos empregos”, afirmou. Segundo Ferraci, o impacto dependerá da capacidade dos exportadores de repassar os custos das tarifas para preços mais altos ou de absorvê-los em suas margens de operação, afirmou.
Cerca de 28.000 empresas francesas exportam para os EUA, informou Ferracci. Setores como cosméticos, bens de luxo e aeronáutica estão entre as indústrias francesas mais expostas às tarifas de 20% sobre importações europeias estabelecidas pelo presidente Trump na semana passada, disse o ministro.
“Para grande parte delas, os EUA representam mais de 50% de sua carteira de pedidos”, disse. “Portanto, o impacto provavelmente será muito sério, para os próprios exportadores, mas também indiretamente.”
Esse pacote se somou às tarifas sobre automóveis e metais europeus que Trump havia anunciado anteriormente. Autoridades europeias estão trabalhando em um plano para retaliar com suas próprias medidas, que podem ser definidas já na próxima semana.
“A política anunciada pela administração dos EUA é um choque massivo que desestabiliza a ordem comercial global criada desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou o ministro. “Ela desestabiliza processos de fornecimento que cruzam fronteiras entre nações.”
Ferracci destacou a cadeia de suprimentos altamente integrada da gigante da aeronáutica Airbus, uma grande empregadora na França e que compartilha muitos fornecedores com sua concorrente americana Boeing.
“Eles estão acostumados a um comércio transatlântico muito fluido. Impor tarifas a esse setor altera os cálculos econômicos. Algumas empresas estão se perguntando se conseguirão continuar produzindo”, concluiu.
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