Apple recupera valor de mercado de US$ 3 trilhões após Trump isentar iPhones de tarifas
Publicado 14/04/2025 • 18:18 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 14/04/2025 • 18:18 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Pessoas fazem compras em uma loja da Apple na Grand Central Station, em Nova York, em 4 de abril de 2025.
Michael M. Santiago | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
As ações da Apple subiram mais de 2% na segunda-feira (14), levando o valor de mercado da empresa novamente para mais de US$ 3 trilhões, com Wall Street demonstrando certo alívio ao saber que a fabricante do iPhone poderá resistir às tarifas generalizadas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na noite da última sexta-feira (11), o governo Trump anunciou que telefones, computadores e chips estariam isentos de novas tarifas. A Apple é uma das empresas mais expostas às tarifas de Trump, pois a maioria dos seus iPhones, iPads e MacBooks são fabricados na China e em outros países asiáticos. Trump já pediu que a Apple fabricasse seus produtos nos EUA.
A maior parte das importações mais críticas da Apple foi isenta das tarifas, o que, segundo analistas de Wall Street, poderia economizar bilhões em custos para a empresa. No entanto, autoridades do governo alertaram no fim de semana que as isenções eram temporárias e poderiam mudar nas próximas semanas.
“Eu conversei com Tim Cook. Eu ajudei Tim Cook recentemente”, disse Trump na segunda-feira, em uma coletiva com repórteres no Salão Oval, referindo-se ao CEO da Apple. “Eu não quero prejudicar ninguém, mas o resultado final é que vamos alcançar uma posição de grandeza para o nosso país”.
A incerteza sobre o que o futuro reserva ajuda a explicar o ganho relativamente contido da Apple na sexta-feira. A ação ainda está quase 9% abaixo em abril, após cair mais de 8% em março. A queda de 11% no primeiro trimestre marcou o pior desempenho da Apple desde 2023.
A Apple é novamente a empresa de capital aberto mais valiosa dos EUA, desbancando a Microsoft.
A empresa caiu abaixo da marca de US$ 3 trilhões no dia 4 de abril, dois dias após o presidente Trump anunciar “tarifas recíprocas” que aplicariam taxas significativas à China, bem como a outros países onde a empresa fabrica.
As ações se recuperaram na semana passada depois que Trump anunciou que seu governo estava reduzindo as novas tarifas para 10% sobre importações de países além da China, que enfrentaria tarifas de até 145%.
Analistas do Morgan Stanley escreveram em uma nota na segunda-feira que as últimas notícias da Casa Branca reduzem o “custo anualizado de tarifas” da Apple para US$ 7 bilhões, abaixo dos US$ 44 bilhões registrados na última quinta-feira (10).
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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