O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (14) investigações com base em “segurança nacional” que podem levar à imposição de tarifas sobre produtos farmacêuticos e semicondutores importados. A medida amplia o escopo da guerra comercial iniciada pela administração Trump, que já impôs tarifas pesadas a produtos chineses e do setor automotivo, sob o argumento de atrair a produção de volta ao território americano.
Apesar de indicar otimismo em relação a possíveis acordos bilaterais, como com Japão, Vietnã, Coreia do Sul e até China, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, deu poucos detalhes sobre avanços concretos.
A União Europeia também sinalizou disposição para negociar, mas alertou para a necessidade de esforço conjunto. A instabilidade nas negociações e as ameaças tarifárias mantêm os mercados globais em alerta, mesmo com um breve alívio após isenções temporárias para itens de alta tecnologia.
O presidente Xi Jinping, da China, que iniciou uma viagem ao Sudeste Asiático com uma visita ao Vietnã, alertou na segunda-feira que o protecionismo “não levará a lugar nenhum” e que uma guerra comercial “não produziria vitória”.
Enquanto isso, Wall Street teve leve alta após quedas recentes, mas investidores seguem cautelosos diante do cenário volátil e do impacto potencial sobre cadeias produtivas globais.
* Com informações da AFP
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