‘Brasil pode ser inundado por produtos chineses’, diz Grisi sobre crescimento econômico da China
Publicado 16/04/2025 • 09:58 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 16/04/2025 • 09:58 | Atualizado há 3 dias
KEY POINTS
Celso Grisi, professor da FIA Business School
Divulgação
O crescimento de 5,4% da economia chinesa no primeiro trimestre de 2025 superou as expectativas do mercado, que estimavam um avanço próximo de 5%. Segundo Celso Grisi, professor da FIA Business School, o resultado surpreende, mas tem explicações claras.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (16), Grisi apontou que o desempenho foi impulsionado principalmente pela produção industrial voltada à exportação.
“Esse crescimento foi, em grande parte, resultado da exportação intensa de produtos industriais. Muitos compradores anteciparam suas aquisições devido ao risco de novas tarifas, especialmente nos Estados Unidos, o que ajudou a manter os preços competitivos e estimular os embarques”, explicou o professor.
Além disso, segundo ele, a própria demanda interna chinesa começou a mostrar sinais de recuperação.
“A China vem direcionando seus esforços de investimento mais para o lado da demanda do que da produção. O mercado interno, extremamente robusto, começou a responder aos estímulos dados ainda no último trimestre de 2024”, completou.
Grisi também alertou para os impactos globais dessa estratégia chinesa, inclusive sobre o Brasil. “A China vai precisar lidar com um volume menor de vendas externas, e por isso está reforçando o consumo interno. Mas também deverá adotar uma postura agressiva para ampliar sua presença em mercados internacionais, como Oriente Médio, Ásia, Rússia e, claro, América Latina”, avaliou.
Segundo ele, o Brasil pode estar no radar da indústria chinesa para escoamento de excedentes.
“O país é um bom candidato a ser inundado por produtos chineses. Temos uma população significativa, uma situação de consumo relativamente estável e atrativa. É possível que vejamos uma entrada maior de produtos, embora não tão massiva quanto se teme, caso a China também busque soluções mais cooperativas com seus parceiros comerciais”, concluiu.
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