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China promete retaliação contra países que apoiarem os esforços dos EUA para isolá-la
Publicado 21/04/2025 • 09:52 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 21/04/2025 • 09:52 | Atualizado há 5 meses
Cido Coelho/Times Brasil | CNBC/Imagem gerada por IA
A China advertiu nesta segunda-feira (21) que irá retaliar países que cooperarem com os Estados Unidos de maneira que comprometa os interesses chineses, em um momento em que a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo ameaça envolver outras nações.
O alerta chinês surge diante de relatos de que o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, planeja usar as negociações tarifárias para pressionar seus parceiros a limitarem os vínculos com a China.
Neste mês, Trump suspendeu por 90 dias aumentos significativos de tarifas sobre outros países, mas elevou ainda mais as tarifas sobre produtos chineses, chegando a 145%.
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“A China se opõe firmemente a qualquer acordo firmado às custas de seus interesses. Se isso acontecer, a China não aceitará e tomará resolutas contramedidas recíprocas”, afirmou o Ministério do Comércio da China, segundo tradução da CNBC.
A pasta alertou para o risco que todos os países enfrentam caso o comércio internacional volte à “lei da selva”.
O comunicado também buscou apresentar a China como disposta a cooperar com todas as partes e “defender a equidade e a justiça internacionais”, ao mesmo tempo em que descreveu as ações dos EUA como “abuso de tarifas” e “intimidação unilateral”.
Em um movimento mais duro neste mês, a China respondeu às tarifas americanas com a aplicação de tarifas de 125% sobre importações de produtos dos EUA. Pequim também restringiu a exportação de minerais críticos e incluiu diversas empresas americanas — em sua maioria de pequeno porte — em listas negras que limitam suas operações com companhias chinesas.
Analistas não esperam que EUA e China cheguem a um acordo em breve, embora Trump tenha dito na quinta-feira (17) que acredita ser possível firmar um entendimento nas próximas três ou quatro semanas.
Na semana passada, o presidente chinês, Xi Jinping, visitou o Vietnã, a Malásia e o Camboja, em sua primeira viagem internacional de 2025. Em comunicados oficiais sobre os encontros com os líderes desses países, Xi pediu esforços conjuntos para se opor às tarifas e à “intimidação unilateral”.
Desde que Trump impôs tarifas à China em seu primeiro mandato, o país asiático fortaleceu o comércio com o Sudeste Asiático — atualmente seu maior parceiro comercial regional. No entanto, os EUA continuam sendo o maior parceiro comercial da China individualmente.
“Para os países africanos, ou para qualquer país, todos deveriam cooperar, respondendo juntos aos Estados Unidos”, disse Justin Yifu Lin, reitor do Instituto de Nova Economia Estrutural da Universidade de Pequim, a jornalistas nesta segunda-feira. A declaração foi feita em resposta a uma pergunta de um repórter de Mali sobre soluções para a guerra comercial, conforme tradução da CNBC de sua resposta em mandarim.
Segundo Lin, mais vozes provavelmente classificarão a política dos EUA como “irracional e ilógica”. “Tenho confiança de que coisas irracionais e ilógicas não duram muito tempo”, afirmou.
Embora não tenha descartado a possibilidade de um rompimento completo entre Estados Unidos e China, Lin disse acreditar que os dois países provavelmente continuarão interligados, devido à dependência dos consumidores e das empresas americanas em relação à China.
Na semana passada, o Ministério do Comércio da China substituiu seu principal negociador internacional por Li Chenggang, que também assumiu o cargo de vice-ministro e já atuou como embaixador do país na Organização Mundial do Comércio (OMC). A China entrou com uma ação na OMC contra os aumentos tarifários mais recentes do governo Trump.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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