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ACSP e CACB lançam o Gasto Brasil, ferramenta para dar transparência à gastança pública
Publicado 23/04/2025 • 09:55 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 23/04/2025 • 09:55 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Apenas entre 2015 e 2025, sem correção inflacionária, a arrecadação soma R$ 26,5 trilhões
Pixabay
Nesta quarta-feira (23), a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) lançam o Gasto Brasil, uma ferramenta de transparência que permitirá acompanhar, em tempo real, o ritmo dos gastos públicos nas esferas federal, estadual, municipal e do Distrito Federal.
O evento de lançamento acontece às 14h, na praça do Pátio do Colégio, em São Paulo, e contará com a presença de Roberto Mateus Ordine (presidente da ACSP), Guilherme Afif Domingos (secretário estadual de Projetos Estratégicos e presidente emérito da CACB) e Alfredo Cotait Neto (presidente da CACB e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo — Facesp).
“O Brasil é um dos países com a pior gestão de recursos públicos arrecadados por impostos”, afirmou Ordine. Segundo ele, o objetivo do Gasto Brasil é permitir que a população acompanhe a trajetória crescente e, muitas vezes, descontrolada das despesas públicas. A aposta é que a transparência — definida como “a arma mais eficiente da sociedade contra os desmandos” — ajude a colocar o tema no centro da agenda pública.
A iniciativa se inspira no princípio eternizado por Louis Dembitz Brandeis, juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos entre 1916 e 1939, que afirmou em artigo publicado em 1913 na Harper’s Weekly: “A luz solar é o melhor dos desinfetantes”. À época, Brandeis criticava a opacidade de grandes corporações e instituições financeiras, mas, segundo a ACSP, sua frase se aplica perfeitamente à gestão dos recursos públicos.
O evento também marcará os 20 anos do Impostômetro, painel instalado no edifício da ACSP, na Rua Boa Vista, que contabiliza em tempo real os valores arrecadados em tributos no país. Apenas entre 2015 e 2025, sem correção inflacionária, a arrecadação soma R$ 26,5 trilhões — o equivalente a mais de R$ 5 milhões por minuto. Para efeito de comparação, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2024 foi de R$ 11,7 trilhões.
Somente neste ano, até as 9h desta quarta-feira (23), o Impostômetro já marcava R$ 1,270 trilhão em arrecadação — alta de 8,5% em relação ao mesmo período de 2024. Em todo o ano passado, o valor total arrecadado foi de R$ 3,6 trilhões. Com ainda uma semana para o fim do mês, os números de 2025 já superam um terço da arrecadação do ano anterior, indicando novo recorde. O primeiro trilhão deste ano foi atingido em 30 de março, seis dias antes do marco alcançado em 2024 (5 de abril).
Durante o evento, também será apresentado um estudo inédito sobre os tributos nas últimas duas décadas. Segundo Ordine, “controlar os gastos públicos é uma tarefa que nem sempre os governantes conseguem cumprir”.
A data escolhida para celebrar os 20 anos do Impostômetro, 20 de abril, remete a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, executado em 1792 por se rebelar contra o “quinto” imposto de 20% cobrado pela Coroa portuguesa sobre o ouro extraído no Brasil. Em comparação, a carga tributária atual brasileira gira entre 32% e 35% do PIB.
Apesar da elevada arrecadação, os retornos para a sociedade são limitados. Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), divulgado em 2024, mostra que o Brasil ocupa a última posição entre 30 países no ranking que relaciona carga tributária com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O país mantém essa colocação desde o início da série histórica, há 14 anos. Segundo o IBPT, “embora o Brasil tenha uma carga tributária comparável à de países desenvolvidos como Reino Unido, França e Alemanha, seu IDH reflete um nível de desenvolvimento humano ainda muito precário”.
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