Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Secretário do Tesouro dos EUA diz que FMI e Banco Mundial precisam estar ‘adequados ao propósito’
Publicado 23/04/2025 • 18:23 | Atualizado há 3 meses
OpenAI arrecada US$ 8,3 bilhões com usuários pagos do ChatGPT atingindo 5 milhões
Trump pressiona farmacêuticas por corte de preços e impõe prazo até setembro
Moderna reduz projeção máxima de receita para 2025 após atraso na entrega de vacinas ao Reino Unido
CEOs ao redor do mundo se preparam para guerra tarifária com novas estratégias globais
Receita da Nintendo mais que dobra no trimestre com sucesso de vendas do Switch 2
Publicado 23/04/2025 • 18:23 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent
Aaron Schwartz/Sipa USA
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial “devem ser adequados ao propósito novamente”, afirmou o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, nesta quarta-feira (23), argumentando que as instituições deveriam promover o crescimento econômico em vez de questões sociais.
Falando à margem das reuniões de primavera das organizações em Washington, Bessent disse que o FMI dedica “tempo desproporcional” às mudanças climáticas, gênero e outros tópicos sociais.
“O governo Trump está ansioso para trabalhar com eles – desde que possam permanecer fiéis às suas missões”, disse Bessent, acrescentando que o FMI deveria se concentrar na cooperação monetária global e na estabilidade financeira.
Já o Banco Mundial deveria focar em funções essenciais, como ajudar países em desenvolvimento a crescer suas economias, reduzir a pobreza e impulsionar o investimento privado, ele afirmou.
Embora o FMI e o Banco Mundial desempenhem papéis críticos na economia global, “no status quo atual, eles estão ficando aquém”, segundo Bessent.
Ele acrescentou que eles “devem se afastar de suas agendas amplas e desfocadas”.
Bessent também pediu que o FMI fosse mais rigoroso com os mutuários, dizendo que o fundo “não tem obrigação de emprestar a países que não implementam reformas”.
“A estabilidade econômica e o crescimento deveriam ser as marcas do sucesso do FMI – não quanto dinheiro a instituição empresta”, disse ele.
Sobre o Banco Mundial, Bessent afirmou que o grupo também “não deve mais esperar cheques em branco para marketing cheio de palavras da moda acompanhado de compromissos frouxos com a reforma”.
Ele observou que o banco poderia usar os recursos de forma mais eficiente ajudando países emergentes a melhorar o acesso à energia, dizendo que deveriam focar em “tecnologias confiáveis” em vez de buscar “metas distorcidas de financiamento climático”.
Isso poderia significar investir em gás e outras produções de energia baseadas em combustíveis fósseis, disse ele.
Em uma coletiva com repórteres após seu discurso na quarta-feira, Bessent disse que teve reuniões com a chefe do FMI, Kristalina Georgieva, e o Presidente do Banco Mundial, Ajay Banga.
“O discurso de hoje não foi uma surpresa para eles”, afirmou ele.
“Acredito que eles sejam bons líderes e espero que ganhem a confiança da administração nos próximos meses através de suas ações”, acrescentou Bessent.
Bessent disse que não estava preocupado com a redução da previsão de crescimento dos EUA pelo FMI.
Ele espera maior clareza sobre tarifas por volta do terceiro trimestre do ano e disse que os efeitos da desregulamentação também devem começar a aparecer por volta do mesmo período.
___
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Documento assinado por Trump mantém tarifa para o Brasil; taxa vai a 50% em 6 de agosto
Tarifaço exclui 44,6% das exportações do Brasil para EUA, informa Mdic
CEOs ao redor do mundo se preparam para guerra tarifária com novas estratégias globais
Suíça reage com surpresa à tarifa de 39% imposta pelos EUA e busca acordo com governo Trump
Presidente da COP30 diz que alguns países querem evento fora de Belém por preços extorsivos