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Guerra comercial de Trump domina reunião dos BRICS no Brasil
Publicado 28/04/2025 • 16:45 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 28/04/2025 • 16:45 | Atualizado há 8 meses
A repórteres na China
Isabela Castilho | BRICS Brasil
Os chanceleres do Brasil, China, Rússia e outros membros do BRICS iniciaram dois dias de negociações no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (28), com o objetivo de formar uma frente unida contra as políticas comerciais agressivas do presidente americano, Donald Trump.
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Chanceleres do BRICS se reúnem no Brasil para discutir políticas comerciais de Trump
A reunião ocorre em um momento crítico para a economia mundial, após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter reduzido as previsões de crescimento devido ao impacto das novas tarifas abrangentes do líder americano.
Diplomatas de alto escalão do bloco de 11 membros — que inclui Egito, Etiópia, Índia, Indonésia, Irã, Arábia Saudita, África do Sul e Emirados Árabes Unidos — se reuniram para definir sua agenda antes da cúpula de líderes em julho.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, destacou a importância do diálogo em um momento de “crises humanitárias, conflitos armados, instabilidade política e erosão do multilateralismo”.
O papel do BRICS “como grupo é mais importante do que nunca”, afirmou.
Desde que Trump retornou à Casa Branca em janeiro, ele impôs tarifas de 10% a dezenas de países, mas a China enfrenta taxas de até 145% sobre muitos produtos.
Pequim respondeu com tarifas de 125% sobre produtos americanos.
O planejador econômico chinês Zhao Chenxin disse em Pequim na segunda-feira (28) que o país estava do “lado certo da história” diante do que chamou de “unilateralismo e intimidação” de Washington.
O BRICS expandiu-se significativamente desde sua criação em 2009 como um grupo de quatro potências — Brasil, Rússia, Índia e China — buscando uma plataforma alternativa às organizações internacionais lideradas pelo Ocidente, como o G7.
Agora, o grupo representa quase metade da população global, 39% do PIB global e se envolve em questões que vão da Ucrânia a Gaza e ao comércio global.
Vieira abriu as negociações com um apelo à “retirada completa” das forças israelenses de Gaza, classificando o bloqueio de mais de 50 dias de Israel ao território como “inaceitável”.
O grupo tem se manifestado menos sobre a guerra na Ucrânia, emitindo apelos gerais por paz, mas evitando condenar a invasão da Rússia.
Vieira também pediu uma “solução diplomática” que respeite os “princípios e objetivos” da Carta da ONU.
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