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Banco Central mantém compromisso com meta de inflação de 3%, afirma Galípolo
Publicado 29/04/2025 • 12:31 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 29/04/2025 • 12:31 | Atualizado há 2 meses
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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (29) que a autoridade monetária segue comprometida com a meta de inflação de 3%, mesmo reconhecendo que o país ainda está distante desse objetivo. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa para apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira.
Segundo Galípolo, o Banco Central “não tem nenhum tipo de desconforto com a meta de 3%” e continuará ajustando as condições financeiras para alcançar esse patamar.
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Durante a coletiva, o presidente do BC comentou sobre a recente volatilidade observada no mercado de títulos do Tesouro dos Estados Unidos (treasuries) e suas possíveis repercussões para as economias emergentes. Galípolo relatou que, nas discussões em Washington, esse tema esteve presente e foi analisado pelos formuladores de políticas econômicas internacionais.
O presidente do BC citou um episódio envolvendo James Carville, assessor do governo Clinton, para ilustrar a força do mercado de títulos. “Ele dizia que gostaria de voltar na próxima encarnação como mercado de títulos, porque poderia intimidar todo mundo”, afirmou.
Galípolo avaliou que a volatilidade recente provocou reações na política econômica americana e que, no caso dos países emergentes, a esperada desvalorização das moedas em momentos de aversão a risco não ocorreu na maior parte dessas economias. Esse movimento tem gerado questionamentos sobre os canais de transmissão e os efeitos econômicos dessas mudanças.
O relatório divulgado pelo Banco Central indica que as expectativas de inflação nos Estados Unidos se elevaram para o ano de 2025, sem alteração significativa para os anos seguintes. Galípolo explicou que essa leitura sugere que os impactos tarifários se concentrariam em 2025.
Sobre os efeitos para o Brasil, o presidente ressaltou que a economia nacional tem características particulares, mais guiadas pelo mercado interno do que por um perfil exportador. “Ainda há bastante incerteza para entender qual será o saldo final de todos esses efeitos”, afirmou. Segundo ele, é necessário observar o que terá efeito perene sobre a atividade econômica e o que poderá ser revertido em um cenário de desescalada da guerra tarifária.
Gabriel Galípolo também destacou a continuidade da agenda de longo prazo do Banco Central para ampliar a competitividade e reduzir os spreads bancários. Ele lembrou que iniciativas como o aumento da participação de crédito de baixo custo e o fortalecimento da colateralização vêm sendo desenvolvidas desde gestões anteriores.
O presidente afirmou que o BC tem buscado inovações para o mercado imobiliário e estratégias de funding mais acessíveis. “Essa agenda dialoga diretamente com o que foi iniciado no passado e pretende continuar evoluindo”, disse.
Ao comentar o processo de ajustes de política monetária, Galípolo afirmou que é natural realizar correções ao longo do tempo, conforme as medidas são implementadas e seus efeitos observados. Ele ressaltou que a velocidade desses ajustes depende de uma governança consolidada, respeitada pela autoridade monetária, fundamental para manter a estabilidade monetária e do sistema financeiro.
“A previsibilidade e a continuidade são importantes para a credibilidade do Banco Central e para a estabilidade financeira do país”, concluiu.
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