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“É muito difícil projetar crescimento hoje nos EUA”, diz estrategista Celson Placido
Publicado 30/04/2025 • 19:45 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 30/04/2025 • 19:45 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Os primeiros dados da economia americana em 2025 estão distorcidos por fatores pontuais, como o déficit comercial e efeitos eleitorais, disse Celson Placido, estrategista da Warren Investimentos, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“É um dado muito poluído. Além do déficit comercial em patamar historicamente alto, tivemos aumento pontual nos investimentos em equipamentos e defesa”. Segundo ele, o mercado não esperava tamanho impacto mesmo com as tarifas impostas.
O especialista afirmou que há dificuldades para fazer previsões confiáveis no atual cenário. “Economia é confiança e expectativa. E hoje temos confiança deteriorada por parte do consumidor e também do empresário. Como é que ele vai investir? Tem muito mais perguntas do que respostas”.
Apesar da desaceleração, ele não acredita em recessão iminente. “A economia dos Estados Unidos é muito ágil. Não acredito numa recessão. Se tirarmos os eventos não recorrentes, o trimestre teria sido zero ou levemente positivo. Acredito nesse dinamismo”.
Ele apontou que a capacidade de ajuste rápido, principalmente em cortes e contratações, ainda sustenta a economia americana.
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O especialista criticou a postura de Donald Trump, presidente dos EUA, diante da crise. “Ele vai ter que se dobrar em relação às tarifas. A estratégia de pressionar a China não está funcionando. E ele já começou a criar a narrativa de culpar o Banco Central. Mas os dados são claros: emprego abaixo do esperado, inflação ainda alta e consumo pressionado”.
Sobre o impacto para o Brasil, Placido não espera cortes de juros nos EUA no curto prazo, mas vê espaço para fluxo de capital estrangeiro. “O Brasil é o emergente menos pior. Temos juros elevados, e isso atrai investimento. A taxa de juros terminal deve ficar entre 14,5% e 14,75%”, concluiu.
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