A gigante sueca de móveis IKEA inaugurou na quinta-feira uma nova loja no coração do distrito comercial de Londres, com uma chuva de balões, bandeiras — e almôndegas gigantes.
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A loja na Oxford Street levou sete anos para ser concluída e faz parte da estratégia do varejista de aproximar a marca global dos centros urbanos.
Atração por formatos urbanos
Tolga Oncu, gerente de varejo do Ingka Group, a holding que controla a maioria das lojas da IKEA, disse que eles estavam animados com os “formatos urbanos”.
Outras lojas semelhantes já existem em lugares como Paris, Estocolmo, Viena e Tóquio.
“Sabemos que quando estamos fisicamente presentes, não apenas nosso varejo físico melhora, mas também nosso varejo digital”, disse Oncu.
Localização e impacto na Oxford Street
A loja, com 4.600 metros quadrados, está localizada no antigo prédio da Topshop, que a empresa comprou em 2021 por £378 milhões (aproximadamente R$ 2,4 bilhões).
Centenas de pessoas lotaram os corredores na quinta-feira ao som ensurdecedor de um DJ, com a presença impulsionada pelas temperaturas incomumente quentes na capital britânica.
Alguns clientes seguravam bandeiras da Suécia e do Reino Unido enquanto posavam para fotos com uma almôndega gigante, enquanto outros exploravam a loja, que se espera ajudar a revitalizar a Oxford Street após o fechamento de várias lojas famosas.
Estrategia de vendas da IKEA
Com vendas totais de 45 bilhões de euros (aproximadamente R$ 245 bilhões), a IKEA, fundada em 1943 por Ingvar Kamprad, mantém seu foco em lojas físicas, apesar do crescimento das compras online.
Em 2023-24, as vendas online representaram 26% do faturamento da empresa, em comparação com apenas 7% há cinco anos.
O Reino Unido é o quarto maior mercado da IKEA, atrás da Alemanha, Estados Unidos e França.
Impactos do Brexit e comércio global
Oncu afirmou que o Brexit — a complicada saída do Reino Unido da União Europeia em 2020 — “não fez diferença”, mas disse que a empresa estava “acompanhando de perto” a guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
“Temos uma presença global onde grande parte de nossa produção vem da Europa”, afirmou.
“Então, claro, como todo mundo, também estamos procurando oportunidades em todo o mundo.”
A IKEA tem buscado mais produção local há vários anos, especialmente nos Estados Unidos, principalmente para evitar a exportação de itens volumosos da Europa, acrescentou.
“Dependendo de quais forem as conclusões, teremos que ver se ainda temos uma configuração que seja a melhor para manter nossos preços o mais baixos possível”, ele disse.
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