Trump vai pagar R$ 5.600 a imigrantes que deixarem o país por iniciativa própria
Publicado 05/05/2025 • 18:56 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 05/05/2025 • 18:56 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa na Casa Branca em Washington, D.C., EUA, em 22 de abril de 2025.
Kevin Lamarque | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)
Em mais um esforço de sua agenda de deportação em massa, o governo Donald Trump vai oferecer um auxílio em dinheiro e pagar as viagens de volta para casa aos imigrantes indocumentados que deixarem os Estados Unidos voluntariamente, disseram autoridades nesta segunda-feira (5).
A política, que oferecerá US$ 1.000 (R$ 5.600) e uma passagem aérea de volta à terra natal, faz parte da iniciativa do governo para persuadir imigrantes a se deportarem como forma de ajudar o presidente a cumprir suas ambiciosas promessas de imigração. Autoridades disseram que um imigrante de Honduras já aceitou a oferta do governo e voou de Chicago de volta ao seu país de origem.
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Nas últimas semanas, o governo americano tem aconselhado cada vez mais certos imigrantes a deixarem o país antes de serem alvos das autoridades. A Casa Branca também adotou políticas para tornar a vida desconfortável para aqueles sem status legal, como impedir o acesso de certos migrantes a serviços financeiros.
O dinheiro oferecido aos imigrantes que partem por conta própria será pago após a confirmação da viagem de volta por meio de um aplicativo lançado pelo governo Trump no início deste ano, chamado CBP Home. Autoridades afirmam que o programa economizará recursos do governo, evitando os custos necessários para prender, deter e transportar pessoas para fora do país em aviões fretados pelo governo.
“Se você está aqui ilegalmente, a autodeportação é a melhor, mais segura e mais econômica maneira de deixar os Estados Unidos e evitar ser preso”, disse Kristi Noem, secretária de segurança interna, em um comunicado.
O governo Trump anunciou na semana passada que havia deportado cerca de 140.000 imigrantes desde janeiro. Os números, até o momento, estão muito longe da promessa central de campanha de Trump: remover milhões de pessoas que estão ilegalmente no país.
O número não é muito diferente da quantidade de deportações do governo Biden no mesmo período de tempo. Porém, as expulsões do republicano têm sido controvertidas, com uso de aviões militares, deportação sem o devido processo legal – em violação à Constituição americana. E com imigrantes legais sendo deportados erroneamente, como foi o caso do salvadorenho Kilmar Abrego Garcia.
As deportações podem ser custosas e demoradas, visto que as autoridades americanas frequentemente precisam deter migrantes por um longo período de tempo, coordenar documentos de viagem e preparar voos fretados para diversos países.
São frequentes também os problemas envolvendo migrantes de países que não aceitam seus cidadãos ou tornam o processo tão complexo que a remoção demora ainda mais.
O custo médio para deter, prender e remover um imigrante ilegal dos EUA é de US$ 17.121 (R$ 96,7 mil), diz o Departamento de Segurança Interna. A agência afirma que, mesmo com o custo do auxílio, uma “autodeportação” reduziria o encargo de uma deportação em cerca de 70%.
Trump sugeriu uma política de incentivo a viagens em uma entrevista recente à Fox News.
“Mas o que queremos fazer é ter um programa de autodeportação, que ainda nem anunciamos”, disse ele à emissora em meados de abril. “A única coisa que ainda não decidi é: o que vamos fazer? Vamos dar a eles um estipêndio, algum dinheiro e uma passagem de avião, e então vamos trabalhar com eles, se forem bons. Se os quisermos de volta, vamos trabalhar com eles para trazê-los de volta o mais rápido possível.”
Trump prometeu deportar pelo menos 1 milhão de pessoas no primeiro ano de seu segundo mandato e tem usado agências federais, ordens executivas e até mesmo a centenária Lei de Inimigos Estrangeiros para facilitar sua promessa, muitas vezes com ramificações legais questionáveis.
“Fui eleito para tirá-los daqui”, disse ele no último domingo (4) em uma entrevista no programa “Meet the Press” da NBC onde admitiu não saber se precisava obedecer à Constituição no caso dos direitos de não-cidadãos.
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