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Embraer registra prejuízo de R$ 428,5 milhões no primeiro trimestre, mas tem maior receita desde 2016
Publicado 06/05/2025 • 08:40 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 06/05/2025 • 08:40 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A brasileira Embraer se destaca como uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo.
Divulgação/Embraer
A Embraer registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 428,5 milhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 574,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado, segundo a empresa, foi impulsionado pela preparação para um maior volume de entregas nos próximos trimestres, o que também gerou um fluxo de caixa livre ajustado negativo de R$ 2,3 bilhões (desconsiderando a Eve).
A fabricante de aeronaves brasileira também ressaltou que os resultados do período não foram impactados pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos.
Apesar desse resultado, a empresa obteve receita de R$ 6,4 bilhões, com alta de 44% em relação ao ano anterior, o melhor desempenho para o período desde 2016, impulsionado pelo crescimento nas entregas de aeronaves, com 30 jatos entregues, 20% a mais que no mesmo trimestre de 2024.
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O EBITDA (lucro antes de juros e impostos) ajustado alcançou R$ 359,2 milhões, com margem de 5,6%, frente a 0,8% no primeiro trimestre de 2024.
A carteira de pedidos firmes da Embraer atingiu um recorde histórico de US$ 26,4 bilhões.
A Embraer projeta para 2025 entregas entre 77 e 85 aeronaves na aviação comercial, representando um crescimento de 10% em relação ao ano anterior, e entre 145 e 155 unidades na aviação executiva, com um aumento de 15%.
No âmbito financeiro, a empresa espera receitas entre US$ 7,0 bilhões e US$ 7,5 bilhões, implicando um crescimento de 13%.
A margem EBITDA ajustada deve variar entre 7,5% e 8,3%, e o fluxo de caixa livre ajustado deve ser de US$ 200 milhões ou mais.
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