‘Sete Magníficas’ de Wall Street sofrem baque de US$ 2,27 trilhões com tarifaço, mas se recuperam em um mês
Publicado 06/05/2025 • 13:49 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 06/05/2025 • 13:49 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
New York Stock Exchange
Pexels
A política de taxação anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2 de abril de 2025, gerou uma tempestade nos mercados financeiros, afetando as gigantes da tecnologia (”big techs”).
Conhecidas como as Sete Magníficas (Seven Magnificents), Microsoft, Apple, Amazon, Meta, Alphabet, Nvidia e Tesla registraram perdas acumuladas de US$ 2,27 trilhões em valor de mercado, o equivalente ao PIB anual da França, segundo levantamento de Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria.
O estudo mostra que, nos primeiros dias após o anúncio, o impacto foi imediato. Até 8 de abril, as ações de quase todas as sete empresas atingiram seus pontos mais baixos. A Nvidia, por exemplo, sofreu uma queda de 4,2% já em 4 de abril.
A Apple, no entanto, foi a mais atingida, com uma perda de 22,99%, seguida de perto por Tesla (21,54%) e Meta (17%). Enquanto isso, a Amazon e a Meta chegaram a seus piores números apenas em 21 de abril.
Apesar da queda, o levantamento revela que o movimento de recuperação foi igualmente rápido, com a confiança dos investidores voltando a se firmar.
A Tesla, que liderou a queda, também foi a primeira a se reerguer, registrando um aumento de 29,46%. Meta e Microsoft seguiram com altas de 23,18% e 22,77%, respectivamente.
No período de 2 de abril a 2 de maio, a Microsoft foi a grande vencedora, com uma alta de 13,91%, seguida pela Alphabet (4,45%) e Nvidia (3,69%). No entanto, Apple e Amazon fecharam o mês com perdas de 8,28% e 3,08%, respectivamente.
De US$ 15,29 trilhões em 2 de abril, passou para US$ 15,54 trilhões em 2 de maio, representando um ganho líquido de US$ 251 bilhões no período “para quem manteve a calma ou soube aproveitar a baixa.”
“O retrato consolidado do mês mostra que, mesmo após a forte turbulência, o valor de mercado das Seven Magnificents não apenas se recuperou como superou o nível pré-crise”, explica Rivero.
Os índices de Wall Street também sentiram o impacto, mas conseguiram se recuperar parcialmente. O Nasdaq, por exemplo, registrou uma queda de 13,26% até 8 de abril, mas fechou o mês com uma recuperação de 2,14%.
O S&P 500 teve um pequeno ganho de 0,28%, enquanto o Dow Jones ainda acumulava uma queda de 2,15%.
“Abril de 2025 deixou uma lição clara: os gigantes também caem, mas podem renascer como uma fênix”, disse Rivero. “Para os investidores que compraram no olho do furacão, o retorno foi nada menos que espetacular.”
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