‘As big techs não são mais inabaláveis’, diz CEO da StarSe sobre tarifaço
Publicado 09/04/2025 • 11:32 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 09/04/2025 • 11:32 | Atualizado há 2 semanas
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Divulgação
Em meio ao tarifaço promovido pelos Estados Unidos, alguns produtos brasileiros já sentem os efeitos, como o café, mas o impacto também atinge em cheio as gigantes da tecnologia. Empresas como Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Nvidia, Tesla, Microsoft e Invicta já registram perdas trilionárias em valor de mercado, e seus executivos demonstram insatisfação com o cenário.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — licenciado exclusivo da CNBC, nesta quarta-feira (08), Junior Bornelli, CEO da StartSe, comentou os reflexos da guerra tarifária no mercado global de tecnologia.
Segundo ele, o momento é extremamente delicado. As big techs, com atuação global, são diretamente afetadas pelas novas taxações entre potências como Estados Unidos, China e União Europeia.
“Estamos vivendo uma guerra tarifária que faz com que as big techs sofram bastante. Essas empresas atuam no mundo inteiro. O segundo maior mercado delas, por exemplo, é a China. Até pouco tempo atrás, as sete magníficas pareciam inabaláveis, mas isso mudou”, explicou.
Bornelli destacou que os impactos não se limitam à cadeia de fornecimento ou à produção de hardware, já que muitas dessas empresas operam com serviços digitais.
“Empresas como Meta, Amazon e Google, por exemplo, vendem serviços e publicidade. Quando a economia global se torna mais incerta, as empresas que anunciam nessas plataformas tendem a reduzir investimentos. Isso cria um efeito dominó que atinge toda a cadeia”, afirmou.
Segundo ele, a tensão geopolítica também tem avançado para a Europa, que deve anunciar novas medidas em resposta às tarifas americanas. Entre as possibilidades, está a regulamentação mais rígida sobre a atuação das gigantes da tecnologia.
“As big techs são monopólios com dominação relevante em várias áreas. Sempre que isso acontece, surgem processos e tentativas de regulação. Antes, isso era mais tolerado porque havia uma relação de parceria econômica. Agora, essa relação se rompeu”, avaliou.
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