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Novo Papa deve equilibrar pastoral, política e tradição, diz antropóloga da Unicamp
Publicado 07/05/2025 • 19:45 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 07/05/2025 • 19:45 | Atualizado há 6 meses
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A forte presença de cardeais nomeados por Francisco não garante a continuidade de seu legado, afirmou a professora Brenda Carranza, especialista em antropologia religiosa da Unicamp, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. “É uma tendência do senso comum pensar que se você nomeia, automaticamente terá apoio de quem nomeou. Mas esses cardeais foram formados nas escolas de Bento XVI e João Paulo II”.
Ela destacou, no entanto, que a pluralidade trazida por esse grupo pode representar uma renovação importante no colégio cardinalício. “Também há quem defenda um papado de transição, para acalmar a situação interna do Vaticano, e outros que pedem um papa jovem, para estabilizar as propostas de Francisco, especialmente as reformas internas e a atuação geopolítica”.
A professora também ressaltou o peso simbólico de um possível papa fora da Europa. “Nunca houve um conclave com tantos países representados, cerca de 70. Isso reforça a possibilidade de termos mais uma vez um papa de fora do velho continente”.
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Ela apontou nomes africanos, asiáticos, latino-americanos e norte-americanos entre os possíveis sucessores, mas ponderou: “Dificilmente os cardeais europeus abrirão mão da possibilidade de eleger alguém da Europa”.
Carranza enfatizou que o papel político do papa, consolidado por Francisco, não deve ser abandonado. “Não acho que o conclave queira perder o espaço internacional conquistado, especialmente na pauta dos pobres, dos refugiados e das políticas migratórias que disseminam o ódio. O Papa é chefe de Estado, líder espiritual e guardião da tradição. É preciso equilíbrio entre essas três dimensões”.
Sobre o tempo da eleição, a professora estimou que não deve se estender além de três dias. “A demora pode ser explicada pela necessidade de consenso e pela adaptação de 80 cardeais novos ao processo. Mas também podemos nos surpreender: quem sabe já na sexta-feira de manhã tenhamos fumaça branca”.
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