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‘80% dos novos usuários vêm pelos restaurantes’, diz CEO da Rappi. Empresa vai investir R$ 1,4 bi no país
Publicado 09/05/2025 • 17:45 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 09/05/2025 • 17:45 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A Rappi anunciou um investimento de R$ 1,4 bilhão no Brasil para os próximos três anos. O plano prevê a expansão das operações e a isenção total de tarifas de comissão para restaurantes parceiros — novos e atuais — até 31 de julho de 2025.
A iniciativa busca dobrar o número de estabelecimentos cadastrados na plataforma, atualmente em 30 mil. Isso porque, segundo o CEO, eles ainda são o principal chamariz de novos usuários.
O anúncio foi feito por Felipe Criniti, CEO da Rappi no Brasil, em entrevista ao programa Money Times, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Do valor total anunciado, 40% será direcionado exclusivamente para a vertical de restaurantes. De acordo com Criniti, essa categoria concentra a maior parte da movimentação de novos usuários no aplicativo e desempenha papel estratégico para o crescimento da empresa no país. “Quando o usuário baixa o aplicativo, a primeira experiência dele é comprando em restaurantes”, afirmou.
O executivo explicou que a estratégia de isenção de taxas tem como objetivo atrair mais estabelecimentos e impulsionar o tráfego dentro do aplicativo. Segundo ele, a vertical de restaurantes é responsável por 80% dos novos usuários orgânicos da Rappi.
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Durante o período de isenção, os restaurantes deixarão de pagar a comissão, que atualmente varia entre 20% e 30% sobre o valor do pedido. Com isso, o repasse aos estabelecimentos em compras de R$ 100 passará a ser de R$ 96,50, com desconto apenas das taxas de adquirência dos meios de pagamento.
Criniti destacou ainda que o ajuste permitirá a aproximação dos preços de delivery aos praticados nos estabelecimentos físicos. “Com a taxa zero, esperamos que os restaurantes pratiquem o preço de balcão ou próximo disso no aplicativo”, declarou.
O plano de expansão também inclui a ampliação do Rappi Turbo, serviço de entregas em até 10 minutos. Atualmente com 2,5 mil itens disponíveis, a operação deve chegar a 8 mil produtos até o fim de 2025. Cerca de 22% do investimento anunciado será destinado para essa modalidade.
O serviço funciona por meio de lojas próprias da Rappi e realiza entregas em um raio de até 1,5 km. Segundo Criniti, a operação é baseada em inteligência de dados para atender apenas áreas próximas, garantindo os prazos de entrega.
Criniti explicou que o investimento será financiado majoritariamente pela própria geração de caixa da Rappi, que registra três trimestres consecutivos de resultados positivos. Ele reforçou que, embora a operação brasileira faça parte do grupo internacional, possui autonomia para tomar decisões locais.
Além de consolidar a atuação nos grandes centros urbanos, a Rappi pretende atrair pequenos e médios restaurantes que ainda não operam no delivery. “Muitos restaurantes não tinham coragem de investir no delivery devido às altas taxas. Com essa medida, eles passam a operar com as mesmas margens de salão também no aplicativo”, afirmou o executivo.
Após o término da campanha promocional em julho, o benefício da isenção será mantido para restaurantes associados à Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).
A estratégia da Rappi não se limita à liderança no segmento de alimentação. O CEO explicou que a meta da empresa é fortalecer o super app, que reúne também categorias como supermercado, farmácia, petshop e e-commerce. Atualmente, a vertical de restaurantes responde por cerca de 20% da base de usuários ativos do aplicativo, e a intenção é ampliar essa participação ao longo dos próximos anos.
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