Papa Leão XIV defende comunicação sem preconceito e fanatismo
Publicado 12/05/2025 • 11:18 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 12/05/2025 • 11:18 | Atualizado há 3 semanas
Papa durante seu primeiro discurso oficial, em maio de 2025
Foto: Andrej ISAKOVIC / AFP
Na manhã desta segunda-feira (12), o Papa Leão XIV fez um apelo enfático aos jornalistas, pedindo uma comunicação sem preconceitos, fanatismo e ódio. Este foi seu primeiro encontro com os comunicadores, no qual defendeu a importância de uma comunicação mais acolhedora e acessível, especialmente para aqueles que não têm voz.
Robert Prevost, ao lado do Papa, enfatizou a necessidade de “salvarmos a comunicação de todo preconceito, rancor, fanatismo e ódio. Purifiquemo-la da agressividade. Não precisamos de uma comunicação ruidosa, muscular, mas sim de uma comunicação capaz de escutar, de acolher a voz dos fracos que não têm voz. Desarmemos as palavras”. A declaração ocorreu na Aula Paolo VI, ao lado do Vaticano.
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Leão XIV também chamou a atenção para a situação de jornalistas encarcerados por buscarem contar a verdade, sem mencionar países específicos. Ele destacou que a Igreja se solidariza com esses profissionais e que sua prisão é um apelo à consciência das nações e da comunidade internacional, reforçando a necessidade de preservar a liberdade de expressão.
O Papa mencionou a inteligência artificial como uma ferramenta potencialmente benéfica na comunicação, mas que requer responsabilidade e discernimento. “Penso, em particular, na inteligência artificial com seu imenso potencial, que exige, no entanto, responsabilidade e discernimento para orientar os instrumentos para o bem de todos, para que possam produzir benefícios para a humanidade”, disse ele.
No sábado (10), Robert Prevost explicou a escolha do nome Leão para o Papa, referindo-se a Leão XIII, um dos formuladores da Doutrina Social da Igreja. Ele comentou sobre a nova Revolução Industrial e destacou a inteligência artificial como um dos principais desafios atuais.
Na audiência de hoje, o Papa reforçou que a Igreja deve enfrentar os desafios do seu tempo: “Vivamos bem, e os tempos serão bons. Nós somos os tempos.” Após a audiência, ele cumprimentou vaticanistas conhecidos e funcionários do Dicastério da Comunicação e da Sala de Imprensa do Vaticano, além de abençoar fiéis presentes no local.
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