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‘Calmaria antes da tempestade’: os preços caem ligeiramente, mas as tarifas podem aumentar os custos
Publicado 13/05/2025 • 12:13 | Atualizado há 3 meses
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Pixabay
Prateleira com produtos e carrinho de supermercado
Os preços diminuíram em meio à desaceleração da economia, mas isso pode não durar, com a entrada em vigor das novas tarifas.
A inflação subiu 0,2% em abril, para uma taxa anual de 2,3%, ligeiramente abaixo do previsto e logo abaixo do ritmo de 2,4% de março, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgados nesta terça-feira (13). O IPC acompanha as variações médias mensais dos preços dos bens e serviços que os americanos costumam comprar.
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A inflação subjacente, uma medida que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, sendo vista como um indicador mais preciso das tendências subjacentes à inflação, permaneceu em 2,8%.
Ambas as taxas de inflação estão acima da meta geral de 2% do Federal Reserve — um sinal de que a inflação está desacelerando, mas não totalmente sob controle.
Mesmo assim, os custos aparentemente se estabilizaram, à medida que a economia mostra sinais de desaceleração. Os preços das passagens aéreas caíram, os preços da gasolina estão diminuindo e os preços dos carros usados continuam caindo, segundo os dados do IPC de abril. Embora a desaceleração dos preços seja um alívio para os consumidores, a tendência pode não durar.
Uma nova rodada de tarifas sobre a maioria das importações começou a elevar os custos para as empresas em abril. Embora algumas medidas tenham sido suspensas — incluindo a suspensão na segunda-feira (12) de tarifas adicionais para produtos chineses — muitas já estão em vigor, incluindo uma tarifa básica de 10% para a maioria dos países.
Por enquanto, o impacto total sobre os preços ao consumidor parece estar atrasado. Muitas empresas estocaram produtos no início deste ano, antecipando as tarifas, na esperança de evitar aumentos de preços e interrupções no fornecimento. Esse acúmulo está ajudando a amortecer os aumentos de preços no curto prazo, segundo as projeções recentes do RBC.
“Nem todos os estoques serão renovados imediatamente, então abril não está captando todas as variações de preços que podem já estar se refletindo no sistema”, afirma Stephen Kates, analista financeiro do Bankrate. “Os dados de maio e junho refletirão melhor as decisões que as empresas tomaram, considerando tanto os custos mais altos quanto as políticas comerciais implementadas mais recentemente.”
Devido ao atraso na forma como as tarifas afetam os preços, a leitura mais baixa da inflação em abril é “a calmaria antes da tempestade”, diz Christopher Naghibi, diretor de operações do First Foundation Bank.
Embora muitos analistas esperem que a inflação suba nos próximos meses, mudanças frequentes na política comercial aumentaram a incerteza das previsões. Dito isso, as empresas esperam uma inflação de 3,9% no próximo ano, de acordo com uma pesquisa recente do Fed de Cleveland.
A aceleração da inflação criaria novas incertezas para o Federal Reserve (Fed), que manteve as taxas de juros elevadas em um esforço para conter o crescimento dos preços, desestimulando empréstimos e gastos. Mas, se os preços subirem novamente, os cortes nas taxas de juros poderão ser adiados. Isso significa que os custos dos empréstimos permanecerão altos por mais tempo.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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