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“O Brasil continua sendo um dos motores de crescimento da Coca-Cola no mundo”, diz presidente
Publicado 14/05/2025 • 17:34 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 14/05/2025 • 17:34 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
A Coca-Cola anunciou, no último mês de março, um plano de investimento de R$ 7 bilhões no Brasil para 2025, o que representa um aumento de 75% em relação ao montante aplicado no ano anterior. O valor será direcionado à modernização de linhas de produção, ampliação da logística, aquisição de equipamentos e abertura de novos centros de distribuição no país.
Luciana Batista, presidente da companhia para o Brasil e o Cone Sul, afirmou que o país tem se consolidado como um dos principais mercados globais da marca. “O Brasil continua sendo um dos motores de crescimento da Coca-Cola no mundo”, declarou a executiva em entrevista ao jornal Radar, do Times Brasil, Licenciado Exclusivo CNBC.
Parte do plano plurianual de investimentos inclui a instalação de uma nova unidade fabril no interior de São Paulo. Segundo Luciana, a escolha do terreno ainda está em estudo, mas a previsão é que a planta seja multiproduto, capaz de atender diferentes categorias de bebidas.
“Estamos estudando a melhor localização, priorizando a otimização logística e a proximidade com mercados de alta demanda”, explicou a executiva. O investimento na nova unidade, porém, não faz parte do aporte anunciado para 2025.
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Luciana destacou que o portfólio da empresa no Brasil supera 100 produtos, entre refrigerantes, sucos, chás e isotônicos. O país ocupa a quarta posição entre os maiores mercados da Coca-Cola no mundo e, de acordo com a executiva, ainda há espaço para aumento no consumo per capita, especialmente em categorias como isotônicos e bebidas sem açúcar.
A estratégia envolve também a customização regional de produtos e embalagens. Ela citou o caso da marca Mate Leão, tradicional no Rio de Janeiro, e das versões regionais de Fanta Guaraná e Fanta Caju, vendidas no Nordeste. “Temos também a embalagem de vidro KS, muito popular entre os brasileiros”, completou.
Questionada sobre as críticas ambientais que a empresa enfrenta, Luciana Batista reconheceu os desafios, mas reafirmou o compromisso com a circularidade das embalagens. Ela informou que mais de 20% do consumo no Brasil já ocorre em embalagens retornáveis e que duas novas linhas de produção para esse tipo de embalagem estão previstas no país.
A executiva comentou que, apesar de globalmente a meta de embalagens reutilizáveis ter sido descontinuada, no Brasil os retornáveis fazem parte relevante do portfólio. A presidente da Coca-Cola para o Brasil e Cone Sul ainda lembrou também dos programas de apoio à cadeia de reciclagem e de profissionalização de catadores, realizados em parceria com o poder público e cooperativas.
Sobre a redução no percentual de material reciclado previsto para as embalagens — de 50% para um intervalo entre 35% e 40% até 2035 —, Luciana justificou: “É importante que as metas sejam cumpridas com total transparência para o mercado”.
A presidente citou o trabalho do Instituto Coca-Cola Brasil, que já formou mais de 600 mil jovens para o mercado de trabalho. Segundo ela, o programa passou por uma atualização para ampliar o alcance por meio de uma plataforma online. A meta é conectar os jovens formados às oportunidades nos pontos de venda parceiros.
Luciana afirmou que o Brasil continuará figurando como destaque nos relatórios de resultado da multinacional. “A gente espera seguir crescendo num ritmo agressivo, compatível com o porte da empresa”, resumiu.
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