Desemprego cresce no início de 2025, mas cenário ainda é positivo, avalia economista da FGV
Publicado 16/05/2025 • 19:16 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 16/05/2025 • 19:16 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
O aumento da taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2025, revelado pelo IBGE, reflete um movimento típico do período, disse o economista Rodolpho Tobler, do FGV IBRE, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Esse aumento não é algo que a gente deve se preocupar muito, porque tem muito essa questão sazonal de que no final do ano você tem muita contratação de trabalhadores temporários que nem todos são absorvidos no início do ano”.
Tobler afirmou que os dados regionais escancaram as desigualdades entre as unidades da federação. “No Sul, como em Santa Catarina e Paraná, vemos taxas de desemprego muito baixas e uma formalização elevada. Já no Norte e Nordeste, a desocupação é mais alta, com forte presença da informalidade. Isso está diretamente ligado à menor dinamismo econômico dessas regiões”.
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Segundo o especialista, a informalidade continua sendo um grande desafio. “O principal ponto é que trabalhos informais costumam ser associados a trabalhos de menor rendimento, ou seja, menores salários, menor produtividade. Isso gera um problema para a própria economia do local e significa menos arrecadação, porque tem menos gente contribuindo, dado que não tem nenhum tipo de registro”.
Apesar da alta trimestral, o economista disse que o mercado de trabalho segue aquecido. “Mesmo com a taxa subindo para 7%, ela ainda é historicamente baixa para o Brasil. O dado indica um mercado ainda forte, embora o Banco Central esteja tentando esfriar a economia para conter a inflação”, disse, prevendo que uma desaceleração mais clara deve ocorrer no segundo semestre.
Para Tobler, o crescimento sustentado é o caminho para reduzir desigualdades e manter o desemprego em queda. “O que a gente precisa é voltar a ter períodos de crescimento econômico num ritmo mais favorável. E isso passa também por reformas que ajudem a desburocratizar e estimular o investimento, para que a gente possa ter um crescimento produtivo e sustentável, com mais igualdade entre regiões, faixas etárias, sexo e raça”, finalizou.
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