A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito dos Estados Unidos de “Aaa” para “Aa1”. A mudança, nesta sexta-feira (16), se baseia no aumento da dívida pública e no crescimento das taxas de juros, fatores que, segundo a agência, são significativamente mais altos do que os de outros países com classificação semelhante.
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Com a decisão, os EUA perderam a nota máxima de investimento, a “triple A”, mantendo agora a classificação “Aa1”. A Moody’s também alterou a perspectiva do rating de negativa para estável, após mais de um ano de monitoramento da situação fiscal do país.
A decisão de rebaixamento ocorre após uma série de déficits fiscais anuais e custos crescentes com juros, problemas que não foram resolvidos por sucessivas administrações e o Congresso dos EUA. A agência observou que, embora país ainda possua forças econômicas consideráveis, essas não têm sido suficientes para contrabalançar a deterioração fiscal do país.
A Moody’s é a última das três principais agências de rating a rebaixar a nota dos EUA. A Fitch Ratings já havia feito esse movimento em 2023 e a S&P Global Ratings em 2011. Anteriormente, a Moody’s manteve a nota “Aaa” dos Estados Unidos desde 1917.
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