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Focus: inflação esperada para 2025 recua pela quinta semana, mas ainda supera teto da meta
Publicado 19/05/2025 • 10:16 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 19/05/2025 • 10:16 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A mediana do Boletim Focus para o IPCA de 2025 recuou pela quinta semana consecutiva, passando de 5,51% para 5,50%, mas permanece um ponto percentual acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%. O centro da meta, agora contínua, é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para 2026, a projeção geral e a das últimas estimativas seguem em 4,5%, no limite da meta. Já as previsões de mais longo prazo indicam desaceleração: 4% em 2027 (13ª semana consecutiva) e 3,80% em 2028.
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O Banco Central, por sua vez, projeta inflação de 4,8% para 2025 e de 3,6% em 2026, segundo o comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
A expectativa do mercado para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2025 permaneceu em 14,75%, mesmo nível vigente desde 7 de maio, quando o Copom elevou a taxa em 0,5 ponto percentual. É a terceira semana consecutiva sem mudança na mediana, tanto nas projeções gerais quanto nas 73 atualizações mais recentes.
Para 2026, a projeção geral segue em 12,50% há 16 semanas. No entanto, entre as 72 estimativas mais recentes, a mediana caiu para 12,25%, sinalizando alguma expectativa de flexibilização no próximo ano. Para 2027 e 2028, o mercado vê a Selic em 10,50% e 10,00%, respectivamente.
A mediana do Focus para o dólar no fim de 2025 caiu pela terceira semana consecutiva, de R$ 5,85 para R$ 5,82. Um mês atrás, a projeção era de R$ 5,90. Para 2026, a expectativa ficou estável em R$ 5,90. As previsões para 2027 e 2028 são de R$ 5,80 e R$ 5,85, respectivamente.
Desde 2021, o Focus calcula a estimativa de câmbio com base na média do mês de dezembro, e não no último dia útil do ano.
A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 subiu marginalmente, de 2,00% para 2,02%, após três semanas de estabilidade. Entre as projeções mais recentes, a mediana caiu ligeiramente, de 2,01% para 2,00%.
O Copom destacou que a taxa de juros elevada já impacta a atividade econômica e que a tendência é de intensificação desse efeito nos próximos trimestres. A autoridade monetária estima um crescimento de 1,9% no próximo ano.
Para 2026, a mediana se manteve em 1,70%, com queda nas previsões mais recentes. As projeções para 2027 e 2028 ficaram estáveis em 2,0%.
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