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Ray Dalio diz que o risco para os títulos do Tesouro dos EUA é ainda maior do que aponta a Moody’s
Publicado 19/05/2025 • 13:44 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/05/2025 • 13:44 | Atualizado há 2 meses
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Ray Dalio
Web Summit /Flickr
O fundador e bilionário da Bridgewater Associates, Ray Dalio, alertou nesta segunda-feira (19) que o rebaixamento da classificação de crédito soberano dos EUA pela Moody’s subestima a ameaça aos títulos do Tesouro americano, afirmando que a agência de crédito não está considerando o risco de o governo federal simplesmente imprimir dinheiro para pagar sua dívida.
“Você deve saber que as classificações de crédito subestimam os riscos de crédito porque elas apenas avaliam o risco de o governo não pagar sua dívida”, disse Dalio em uma publicação na plataforma de mídia social X.
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“Elas não incluem o risco maior de que os países endividados imprimam dinheiro para pagar suas dívidas, fazendo com que os detentores dos títulos sofram perdas com a redução do valor do dinheiro que estão recebendo (em vez da redução da quantidade de dinheiro que estão recebendo)”, disse o fundador da Bridgewater.
A Moody’s rebaixou na sexta-feira (16) a classificação de crédito dos EUA em um nível, de Aaa para Aa1, citando o crescente déficit orçamentário do governo federal e o aumento dos pagamentos de juros sobre a dívida. Foi a última das três principais agências de crédito a rebaixar os EUA da classificação mais alta possível.
As ações dos EUA caíram na segunda-feira, com o rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos subindo para 4,995% e o rendimento das notas de 10 anos subindo para 4,521% em resposta ao rebaixamento da Moody’s.
“Em outras palavras, para aqueles que se preocupam com o valor do seu dinheiro, os riscos para a dívida pública dos EUA são maiores do que as agências de classificação de risco estão divulgando”, disse Dalio.
Os ativos sob gestão da Bridgewater caíram 18% em 2024, para cerca de US$ 92 bilhões, informou a Reuters em março, abaixo do pico recente de US$ 150 bilhões em 2021.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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