Xiaomi afirma que novo chip de telefone rivaliza com a Apple por um preço mais barato
Publicado 22/05/2025 • 10:57 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 22/05/2025 • 10:57 | Atualizado há 10 horas
Gigante de tecnologia chinesa, está vencendo a batalha pelo preço do seu mais recente telefone. Segundo o CEO, Lei Jun, a Xiaomi já tem um chip competitivo.
Montagem/Unsplash/Reprodução
PEQUIM — A empresa chinesa de smartphones Xiaomi está competindo com o iPhone da Apple com um chip avançado e um telefone mais barato.
A Xiaomi está vencendo a batalha pelo preço do seu mais recente telefone. O novo Xiaomi 15S Pro tem preço inicial de 5.499 yuans (US$ 764) — o que o torna elegível para um desconto subsidiado pelo Estado — e é significativamente mais barato do que os modelos da Apple que contêm o chip de telefone mais avançado da empresa.
O iPhone 16 Pro tem preço inicial de 7.999 yuans, enquanto o modelo iPhone Pro Max tem preço inicial de 9.999 yuans — acima do limite de 6.000 yuans para um desconto do governo chinês para consumidores.
E o CEO da Xiaomi, Lei Jun, afirma que sua empresa também tem um chip competitivo, dizendo em um evento de lançamento na quinta-feira (22) que o novo Xring O1 da Xiaomi superou o A18 Pro da Apple em várias métricas técnicas, incluindo a capacidade de executar um jogo com menos calor.
A CNBC não verificou essas alegações de forma independente. A CNBC entrou em contato com a Apple para obter comentários.
“A Apple ainda é a número um”, disse Lei em mandarim, segundo uma tradução da CNBC.
Ele afirmou que o desempenho do Xring O1 não deve ser visto como uma tentativa de pressionar a Apple, mas sim como um indicador do grande esforço da Xiaomi para desenvolver um processador comparável.
Os EUA têm restringido cada vez mais a capacidade da China de acessar equipamentos de ponta para desenvolver semicondutores avançados usados no treinamento de modelos de inteligência artificial.
Lei não discutiu nenhum recurso significativo de IA para o 15S Pro, mas mostrou como ela poderia ser usada para trancar e destrancar um carro compatível.
Ele anunciou que a Xiaomi gastará 200 bilhões de yuans em pesquisa e desenvolvimento nos próximos cinco anos, a partir de 2026, e previu um crescimento de 30% na receita este ano.
Lei havia divulgado o chip de 3 nanômetros na semana passada no aplicativo de mídia social chinês Weibo. Posteriormente, ele observou que o chip está em produção em massa e disse que a empresa investiria pelo menos 50 bilhões de yuans (US$ 6,9 bilhões) nos próximos 10 anos no desenvolvimento do seu próprio chip.
O iPhone 16 Pro e o Pro Max da Apple usam chips A18 Pro construídos no mesmo processo de 3 nanômetros.
Cerca de 40% dos celulares da Xiaomi atualmente usam chips da Qualcomm e da MediaTek, de acordo com Niel Shah, parceiro de pesquisa da Counterpoint.
A Xiaomi investiu 13,5 bilhões de dólares (US$ 1,87 bilhão) ao longo de quatro anos no desenvolvimento do Xring O1, afirmou Lei em uma publicação nas redes sociais.
Ele revelou que a empresa começou a desenvolver chips em 2014 e apresentou um em 2017, antes de suspender temporariamente as pesquisas.
Na primavera passada, a Xiaomi lançou seu primeiro carro elétrico, o sedã SU7, com um preço US$ 4.000 abaixo do Model 3 da Tesla na época. O CEO da Ford, Jim Farley, disse que passou meses dirigindo um carro elétrico da Xiaomi, enquanto tentava avaliar a concorrência das montadoras chinesas.
O primeiro SUV da Xiaomi, chamado YU7, será lançado oficialmente em julho, disse Lei, em uma publicação nas redes sociais, observando que o preço do carro não seria revelado na quinta-feira. Lei compartilhou algumas imagens promocionais e características do carro no evento.
A empresa entregou mais de 28.000 veículos em abril, abaixo do recorde de mais de 29.000 do mês anterior. Isso ocorreu após o acidente com um veículo SU7 na China, que deixou três mortos.
Desde então, a China exigiu que as montadoras usem uma linguagem mais conservadora ao anunciar seus sistemas de assistência ao motorista.
A Xiaomi deve divulgar seus resultados do primeiro trimestre em 27 de maio, após a empresa ter relatado receita e lucro líquido recordes em março para 2024. As vendas geradas em mercados estrangeiros no ano passado representaram quase 42% da receita total.
As ações da empresa permanecem mais de 50% mais altas no acumulado do ano.
— Arjun Kharpal e Bernice Ooi, da CNBC, contribuíram para esta reportagem.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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