EUA: confiança do consumidor em maio foi muito mais forte do que esperado devido ao otimismo em relação aos acordos comerciais
Publicado 27/05/2025 • 16:48 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 27/05/2025 • 16:48 | Atualizado há 2 dias
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Pixabay.
O otimismo do consumidor recebeu um impulso muito necessário em maio, com as esperanças de paz comercial entre os EUA e a China, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (27).
O Índice de Confiança do Consumidor do Conference Board saltou para 98,0, um aumento de 12,3 pontos em relação a abril e muito melhor do que a estimativa de consenso do Dow Jones de 86,0.
Grande parte do sentimento positivo, de acordo com autoridades do conselho, veio dos desdobramentos do impasse comercial EUA-China, principalmente a suspensão das tarifas mais severas pelo presidente Donald Trump em 12 de maio.
“A recuperação já era visível antes do acordo comercial EUA-China de 12 de maio, mas ganhou força depois”, disse Stephanie Guichard, economista sênior de indicadores globais do Conference Board.
A recuperação de maio ocorreu após cinco meses consecutivos de queda. Consumidores e investidores estavam desanimados com as perspectivas econômicas em meio à intensificação da guerra comercial que Trump lançou contra os parceiros comerciais globais dos EUA, tendo a China como alvo específico.
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No entanto, os dois lados chegaram a uma trégua no início de maio, marcando o segundo grande recuo nas chamadas tarifas recíprocas de Trump desde que ele as impôs em seu anúncio do “dia da libertação” em 2 de abril.
Outros indicadores de sentimento do conselho também aumentaram.
O índice da situação atual subiu para 135,9, alta de 4,8 pontos, e o índice de expectativas registrou uma forte alta para 72,8, um ganho de 17,4 pontos. Os investidores também demonstraram mais otimismo, com 44% agora prevendo que as ações apresentarão alta nos próximos 12 meses, um aumento de 6,4 pontos percentuais em relação a abril.
As perspectivas sobre o mercado de trabalho também melhoraram, com 19,2% dos entrevistados prevendo mais empregos nos próximos seis meses, em comparação com 13,9% em abril. Ao mesmo tempo, 26,6% preveem menos empregos, ante 32,4%. No entanto, o nível de entrevistados que disseram que os empregos eram “abundantes” aumentou para apenas 31,8%, enquanto aqueles que disseram que o emprego era “difícil de conseguir” aumentou para 18,6%, um aumento de 1,1 ponto percentual.
Autoridades da pesquisa disseram que o sentimento melhorou em relação à idade, renda e filiação política, embora tenham notado que as “melhoras mais fortes” vieram dos republicanos.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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