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Ações sofrem leve aumento com decisão tarifária de tribunal dos EUA

Publicado 29/05/2025 • 12:09 | Atualizado há 2 dias

AFP

KEY POINTS

  • As ações globais receberam com discreta otimismo, nesta quinta-feira (29), a decisão de um tribunal dos EUA que bloqueou a maioria das tarifas abrangentes do presidente Donald Trump — com analistas observando que a questão estava longe de ser resolvida.
  • Os índices americanos e asiáticos subiram com a notícia. Os principais índices europeus permaneceram praticamente estáveis ​​no pregão da Ascensão, que era bastante fraco.
  • O dólar se desvalorizou em relação às principais moedas.
Mercado de ações.

Mercado de ações.

Pixabay.

As ações globais receberam com discreto otimismo, nesta quinta-feira (29), a decisão de um tribunal dos EUA que bloqueou a maioria das tarifas abrangentes do presidente Donald Trump — com analistas observando que a questão estava longe de ser resolvida.

A Casa Branca já recorreu da decisão emitida na quarta-feira (28) pelo Tribunal de Comércio Internacional dos EUA, e Trump tem várias outras vias para perseguir seu objetivo tarifário, como apontou seu assessor econômico, Peter Navarro.

O tribunal invalidou a invocação de poderes de emergência de Trump para aplicar tarifas radicais, embora tenha deixado intocados seus impostos setoriais sobre aço, alumínio e automóveis.

Os índices americanos e asiáticos subiram com a notícia. Os principais índices europeus permaneceram praticamente estáveis ​​no pregão da Ascensão, que era bastante fraco.

O dólar se desvalorizou em relação às principais moedas.

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“Os ganhos são menos eufóricos e mais contidos do que alguns esperavam”, disse Kathleen Brooks, diretora de pesquisa da XTB.

“O mais recente desafio legal às tarifas de Trump pode ser o início de uma longa disputa entre os tribunais e a Casa Branca, e as tarifas ainda podem ser implementadas”, disse ela.

A China — principal alvo das tarifas de Trump, mas que recentemente recebeu um adiamento temporário — instou Washington a “cancelar totalmente as medidas unilaterais injustas”.

A maior alta em Nova York foi na Nasdaq, que se beneficiou de um relatório de lucros melhor do que o esperado da gigante americana de chips Nvidia, apontando para a força do setor de tecnologia, particularmente aqueles voltados para IA.

Na Europa, porém, a percepção de que a decisão dos EUA foi pouco animadora.

A decisão, no mínimo, lançou incerteza nas negociações comerciais que os Estados Unidos estão atualmente mantendo com a União Europeia — e em um acordo que já fecharam com o Reino Unido.

Isso “não elimina a ameaça de tarifas dos EUA para a Europa nem encerra a necessidade de negociações”, disse Andrew Kenningham, economista-chefe para a Europa da Capital Economics.

A ameaça de Trump de tarifas de 50% sobre produtos da UE a partir de 9 de julho “agora parece menos crível” e “o lado da UE pode sentir menos pressão para tentar chegar a um acordo em um prazo muito curto”, disse ele.

“Ainda é razoável supor que a tarifa média dos EUA sobre as exportações de produtos da UE possa se estabilizar em torno de 10%”, disse ele.

Os preços do petróleo, que haviam subido na quarta-feira (29) devido a uma reportagem do New York Times afirmando que Israel estava considerando atacar instalações nucleares iranianas para inviabilizar as negociações entre EUA e Irã, recuaram na quinta-feira.

Trump afirmou na quarta-feira (29) que havia dito ao líder israelense Benjamin Netanyahu que tal ação seria “inadequada agora, porque estamos muito perto de uma solução” para conter o programa nuclear de Teerã.

Nas notícias corporativas, a estrela foi a Nvidia, cujas ações dispararam mais de 5% na quinta-feira (29), após a empresa reportar um lucro trimestral colossal de US$ 18,8 bilhões, apesar dos controles de exportação dos EUA sobre seus chips.

Ampliando as notícias do setor de IA, o New York Times anunciou um acordo com a Amazon para licenciar seu conteúdo nas plataformas de IA da empresa de tecnologia. As ações da Amazon subiram mais de 1%.

Principais números por volta das 10h35 no horário de Brasília

  • Nova York – Dow Jones: ALTA de 0,1%, a 42.159,11 pontos
  • Nova York – S&P 500: ALTA de 0,7%, a 5.931,39 pontos
  • Nova York – Nasdaq Composite: ALTA de 1,3%, a 19.345,10 pontos
  • Londres – FTSE 100: QUEDA de 0,1%, a 8.720,56 pontos
  • Paris – CAC 40: ALTA de 0,2%, a 7.801,22 pontos
  • Frankfurt – DAX: QUEDA de 0,2%, a 23.988,93 pontos
  • Tóquio – Nikkei 225: ALTA de 1,9%, a 38.432,98 pontos (fechamento)
  • Hong Kong – Índice Hang Seng: ALTA de 1,4%, a 23.573,38 (fechamento)
  • Xangai – Composite: ALTA de 0,7%, a 3.363,45 (fechamento)
  • Euro/dólar: ALTA de US$ 1,1347, a US$ 1,1291 na quarta-feira
  • Libra/dólar: ALTA de US$ 1,3490, a US$ 1,3468
  • Dólar/iene: QUEDA de US$ 144,39, a 144,82
  • Euro/libra: ALTA de US$ 83,84, a 84,12 pence
  • Brent do Mar do Norte: QUEDA de 1,0%, a US$ 63,65 por barril
  • West Texas Intermediate: QUEDA de 1,0%, a US$ 61,20 por barril

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