Elon Musk deixa o DOGE com resultados abaixo das expectativas

O empresário Elon Musk, que ocupava o cargo de conselheiro do presidente Donald Trump no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), deixou a função após uma gestão marcada por quedas expressivas no valor de mercado da Tesla e pelo aumento do déficit nos Estados Unidos.

Musk, conhecido por sua liderança em empresas como Tesla e SpaceX, não conseguiu atingir as promessas feitas durante a campanha eleitoral de Trump, que esperava cortes substanciais nos gastos governamentais.

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Durante sua gestão, Musk tentou implementar medidas de redução de custos, resultando em uma economia de cerca de 165 bilhões de dólares. No entanto, essa quantia ficou bem abaixo da meta inicial de 2 trilhões de dólares, o que gerou um descompasso entre as promessas e os resultados. "Houve cortes, mas o Donald Trump, essa administração, subiu o custo do estado", afirmou Marcelo Favalli, apresentador do quadro Análise Exclusiva, no Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC.

A partir da adoção de novas políticas fiscais, o déficit dos EUA subiu para US$ 2,3 trilhões, e a Tesla perdeu mais de 15% de seu valor de mercado desde a posse de Trump.

O impacto da saída de Musk e o aumento do déficit nos EUA

Apesar dos esforços para cortar gastos, a saída de Musk do DOGE reflete o impacto limitado de suas ações nas finanças públicas e na economia. Durante sua permanência no cargo, a promessa de cortar 2 trilhões de dólares foi reduzida para 175 bilhões, com uma série de mudanças nas políticas de defesa e um aumento no orçamento da área de segurança.

A perda de popularidade de Musk, que viu sua imagem deteriorada durante o período de sua atuação no governo, também afetou a percepção pública de seus projetos e iniciativas.

Marcelo Favalli explicou que, enquanto Musk se afastava de seus compromissos com o corte de despesas, o governo Trump focou em outras áreas, como o aumento do orçamento para a defesa, com o lançamento do projeto "Golden Dome" para proteger os Estados Unidos.

Essa mudança de foco resultou em um déficit crescente, que contradiz as promessas de reduzir as dívidas e impulsionar a economia do país.

O desencontro entre as expectativas criadas e os resultados alcançados sublinha o desafio de implementar reformas fiscais em um cenário econômico global instável.

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