Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Aéreas pedem ajustes na reforma tributária em pontos que violariam tratados ao elevar custos
Publicado 10/06/2025 • 16:31 | Atualizado há 4 meses
Sam Altman e o risco do Sora, app de vídeos por IA da OpenAI: “Espero que a Nintendo não nos processe”
Selena Gomez não tinha dinheiro para ir ao primeiro teste — agora ela é uma empresária de mais de US$ 1 bi
Jim Cramer discorda de Warren Buffett sobre este conselho clássico de investimento — entenda o motivo
Ex-funcionário da Meta lidera busca nacional da OpenAI por data centers Stargate há 10 meses
Taylor Swift fatura US$ 33 milhões nos EUA com ‘festa de lançamento’ do álbum The Life of a Showgirl
Publicado 10/06/2025 • 16:31 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Avião.
Pexels
Entidades que representam as companhias aéreas que operam no Brasil divulgaram, nesta terça-feira (10), uma carta conjunta com críticas a itens previstos na regulamentação da reforma tributária prevista.
No texto, questionam a ausência de isenções que já têm atualmente, mudança que não estaria alinhada com o que prevê a política tributária da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci).
Segundo o setor, a manutenção da tributação sobre passagens e serviços de voos internacionais contraria compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção de Chicago e pode gerar perdas econômicas.
A manifestação é assinada pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a Associação Latino-Americana de Companhias Aéreas (Alta) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas no Brasil (Jurcaib). Os pontos questionados e as recomendações de ajustes foram enviadas para compor a consulta pública sobre a regulamentação da reforma.
Leia também:
Despesas aéreas globais devem atingir US$ 913 bi em 2025, diz associação
Economia global enfrenta muitos obstáculos, mas é esperado que a aviação os desafie
Estimativa apresentada na carta aponta que a nova carga tributária poderá reduzir a demanda por passagens entre 21% a 29% no mercado internacional e de 18% a 24% no doméstico, afetando até 23 milhões de passageiros por ano.
A manifestação é assinada pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a Associação Latino-Americana de Companhias Aéreas (Alta) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas no Brasil (Jurcaib). Os pontos questionados e as recomendações de ajustes foram enviadas para compor a consulta pública sobre a regulamentação da reforma.
As entidades avaliam que o texto da Lei Complementar nº 214/2025, que regulamenta a reforma, ignora precedentes legais que garantem isenção de tributos como PIS/Cofins e ICMS sobre voos internacionais, sustentados por decisões judiciais, pareceres técnicos da Receita Federal e o princípio constitucional da reciprocidade.
As associações afirmam que a aviação internacional deve ser tratada como exportação de serviços, isenta de tributos. A recomendação é incluir o transporte aéreo internacional no artigo 79 da lei como atividade isenta do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Outro ponto levantado diz respeito à dificuldade de cumprimento das novas exigências por parte de companhias estrangeiras que não têm presença operacional plena no País. O setor argumenta que a obrigatoriedade de nota fiscal, bilhete eletrônico com campos tributários nacionais e o manifesto eletrônico de carga trazem desafios que exigem um período de transição mais longo.
Apesar das críticas, as entidades reiteram apoio à reforma tributária e dizem reconhecer o potencial da nova legislação para simplificar o sistema e ampliar a competitividade.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Burger King deixará a Argentina em meio à crise econômica; Alsea vende operação e mantém apenas a Starbucks
Estudo da FGV: pequenas e médias empresas que recebem apoio consultivo têm mais chances de sobreviver no Brasil
Dólar tende a cair a R$ 5, diz economista do Bradesco
Sabesp anuncia controle da Emae por R$ 1,1 bi e assume gestão das represas Guarapiranga e Billings
Palmeiras fecha maior transferência da história do futebol feminino brasileiro