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CNBC Daily Open: boas notícias sobre comércio dos EUA e inflação não estão elevando os mercados
Publicado 12/06/2025 • 12:48 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 12/06/2025 • 12:48 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Navio de carga chegando no porto de São Francisco, nos Estados Unidos.
Unsplash
Os preços ao consumidor nos EUA têm se mantido estáveis desde fevereiro, e a leitura de maio dá continuidade a essa tendência, segundo o relatório do índice de preços ao consumidor do Departamento de Estatísticas do Trabalho (Bureau of Labor Statistics), divulgado na quarta-feira (11). Enquanto isso, o relatório de empregos de maio, embora melhor do que o esperado, revisou para baixo os números de março e abril, expondo algumas fragilidades no mercado de trabalho.
Em tempos normais, o cenário de inflação contida e um mercado de trabalho que começa a oscilar tornaria o corte das taxas de juros — uma medida que tende a impulsionar a economia, elevando os preços e as vagas de emprego — uma decisão fácil para qualquer banco central.
Mas não vivemos em tempos normais, como apontou Jeff Cox, da CNBC.
O comércio global continua prejudicado pelas tarifas do presidente americano, Donald Trump. Embora os Estados Unidos e a China pareçam ter chegado a um acordo sobre a manutenção de seu pacto comercial anterior em Genebra, não há como saber se os valores das tarifas mudarão, apesar das garantias da Casa Branca de que não mudarão. Além disso, a tarifa atual de 55% ainda é pesada demais para muitos importadores americanos. A queda do S&P 500, apesar da reafirmação do acordo entre EUA e China, é mais um sinal de que os investidores estão cada vez mais cautelosos em aceitar os pronunciamentos comerciais como verdade absoluta.
A situação volátil das tarifas também significa que os dados desde abril, e para o futuro próximo, podem ser imprecisos. “A inflação abaixo do previsto hoje é tranquilizadora — mas apenas até certo ponto”, disse Seema Shah, estrategista-chefe global da Principal Asset Management. “Os aumentos de preços impulsionados pelas tarifas podem não ser refletidos nos dados do IPC por mais alguns meses, então é prematuro presumir que o choque de preços não se materializará.”
Quando é difícil confiar em comunicações oficiais e números concretos, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) — e investidores em todos os lugares — precisam navegar pelo caminho à frente um pouco mais cegos do que o normal.
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S&P interrompe sequência enquanto Kospi amplia ganhos
As ações dos EUA caíram na quarta-feira (11), apesar das notícias positivas sobre comércio e inflação. O S&P 500 perdeu 0,27% e o Nasdaq Composite recuou 0,5%, com ambos interrompendo uma sequência de três dias de ganhos. O Dow Jones Industrial Average permaneceu estável. Os mercados da Ásia-Pacífico apresentaram queda majoritária na quinta-feira (12). O Nikkei 225 do Japão caiu 0,61% às 13h20, horário de Singapura, mas o Kospi da Coreia do Sul avançou 0,68%, a caminho de uma sequência de sete dias de ganhos.
Possível extensão da pausa tarifária
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse na quarta-feira (11) que o governo Trump está aberto a estender a pausa tarifária de 90 dias para além de 9 de julho para os principais parceiros comerciais dos EUA, caso demonstrem “boa-fé” nas negociações comerciais em andamento. A Casa Branca está “trabalhando em acordos” com 18 “importantes parceiros comerciais”, disse Bessent em uma audiência no Congresso.
Tarifas dos EUA sobre a China não mudarão novamente: Lutnick
Trump afirmou em uma publicação no Truth Social na quarta-feira (11) que as tarifas dos EUA sobre a China totalizarão 55% — mas um funcionário da Casa Branca esclareceu à CNBC que o valor inclui as tarifas gerais de 30% existentes e mais 25% sobre produtos específicos. Questionado no programa “Money Movers” da CNBC se as atuais tarifas dos EUA sobre a China não mudarão novamente, o Secretário de Comércio, Howard Lutnick, respondeu: “Pode-se dizer isso com certeza”.
Déficit orçamentário nos EUA cresce
A dívida do governo dos EUA em maio era de US$ 316 bilhões, revertendo o superávit registrado em abril devido às receitas da temporada de impostos. O déficit acumulado no ano disparou para US$ 1,36 trilhão, 14% maior do que no ano anterior, embora o total de maio de 2025 tenha sido 9% menor do que o déficit de maio de 2024. O aumento dos custos de financiamento foi novamente um dos principais contribuintes para os problemas fiscais, com os juros da dívida de US$ 36,2 trilhões ultrapassando US$ 92 bilhões.
Preços ao consumidor nos EUA em maio estão estáveis
O índice de preços ao consumidor dos EUA para maio ficou em 0,1% no mês, elevando a taxa de inflação anual para 2,4%. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam leituras de 0,2% e 2,4%, respectivamente. Excluindo alimentos e energia, o núcleo do IPC foi de 0,1% e 2,8%, respectivamente, em comparação com as projeções de 0,3% e 2,9%. Após a divulgação, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, escreveu no X que “a recusa do Fed em cortar as taxas de juros é uma negligência monetária”.
Jamie Dimon prevê declínio da economia dos EUA
Os impactos dos gastos governamentais e da política monetária da era da pandemia, que ajudaram a sustentar a economia dos EUA, diminuíram, e isso torna o país vulnerável a uma recessão nos próximos meses, segundo o CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon. “Acredito que há uma chance de que os números reais se deteriorem em breve”, disse Dimon em uma conferência do Morgan Stanley na terça-feira, de acordo com uma transcrição do FactSet.
Quem poderia ser um presidente “sombra” do Fed?
Trump pode já estar de olho em um substituto para o presidente do Fed. Dito isso, o mandato de Jerome Powell só termina em maio de 2026, então qualquer escolha serviria como um presidente “sombra” que supervisiona o banco central e transmite as ações que a Casa Branca deseja em relação à política monetária. Jeff Cox, da CNBC, analisa os possíveis candidatos e como eles podem influenciar os mercados.
China corre para construir seu ecossistema de IA enquanto as restrições tecnológicas dos EUA o afetam. Veja como sua cadeia de suprimentos se compara
Pequim mobilizou dezenas de bilhões de dólares para combater as restrições impostas pelos EUA à compra de semicondutores avançados usados no desenvolvimento de inteligência artificial. Embora a China tenha conseguido, por meio da “força bruta”, obter alguns avanços, ainda tem um longo caminho a percorrer, segundo especialistas.
A tarefa se tornou ainda mais desafiadora pelo fato de que as restrições americanas não apenas restringem o acesso da China aos chips mais avançados do mundo, mas também à tecnologia vital para a criação de um ecossistema de chips de IA.
Essas restrições abrangem toda a cadeia de valor de semicondutores, desde o projeto e a fabricação de equipamentos usados para produzir chips de IA até elementos de suporte, como chips de memória.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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