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Meirelles sobre aumento da Selic: ‘BC vai fazer o que for preciso para que a inflação caia’
Publicado 19/06/2025 • 22:04 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/06/2025 • 22:04 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A condução da política fiscal brasileira foi citada em um comunicado de política monetária do Banco Central, divulgado na última quarta-feira (18), que elevou a taxa Selic a 15% ao ano.
Em entrevista exclusiva para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, apoiou a decisão da autoridade monetária, afirmando que “colocar a inflação na meta é a missão do Banco Central”.
Além disso, Meirelles comentou sobre a manutenção da taxa, afirmando não haver previsões exatas, mas que o objetivo é diminuir a partir do momento que a inflação começar a cair. “Não há uma previsão que seja de aumento à frente, nem de diminuição no curto prazo”, afirmou.
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Meirelles também afirmou que a comunicação mais dura do Banco Central tem como objetivo mostrar a todos os agentes econômicos que estão projetando a inflação nas suas empresas, bancos ou clientes que o BC está disposto a trazer a inflação de volta para a meta estabelecida.
Também afirmou que nos últimos tempos vêm surgindo dúvidas sobre até que ponto o BC iria adotar todas as políticas necessárias para dominar a inflação, apesar de pressões do governo federal. “O que o Banco Central está querendo demonstrar, não só com a subida dos juros, mas também com a comunicação, é que o BC está tomando uma decisão de independência e que vai fazer o que for necessário para que essa inflação caia”.
Ainda, o ex-ministro, comentou o atual cenário do governo federal com o congresso, afirmando que as próprias ações do governo que fizeram com que começasse a existir uma resistência.
“As emendas liberadas até agora pelo governo para o Congresso são muito menores que as expectativas dos congressistas”, explica. Os altos gastos do governo e fazem com que cortes sejam necessários, mas uma possível solução seria o governo cortar despesas em outras áreas e abrir um pouco de espaço para cumprir o que o congresso espera das emendas parlamentares.
“É possível [que cortes sejam realizados] desde que haja diálogo e que se focalize os cortes em outras áreas que são importantes”.
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