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Ministro das Relações Exteriores chega a Istambul para reunião da OIC; Israel anuncia três comandantes iranianos mortos
Publicado 21/06/2025 • 07:53 | Atualizado há 7 horas
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Publicado 21/06/2025 • 07:53 | Atualizado há 7 horas
KEY POINTS
O Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, participa da 51ª Reunião do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da Organização de Cooperação Islâmica (OCI)
Reuters
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, chegou a Istambul neste sábado (21) para uma reunião da Organização de Cooperação Islâmica (OIC), conforme relatado pela agência de notícias iraniana Tasnim, que discutirá o conflito em escalada de Teerã com Israel.
Cerca de 40 diplomatas estão previstos para participar do encontro de final de semana da OIC, enquanto Israel e Irã continuam a trocar ataques com mísseis.
O exército de Israel disse que seus caças conseguiram atingir o alto funcionário iraniano Saeed Izadi, responsável pela coordenação com o grupo militante palestino Hamas, em Qom, ao sul de Teerã, e anunciou a morte de outros dois comandantes da Guarda Revolucionária do Irã. Segundo a agência de notícias ISNA, quatro combatentes do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã foram mortos em um ataque israelense a um centro de treinamento no noroeste do Irã, em Tabriz. A cidade tem sido repetidamente alvo desde que Israel começou a atacar o Irã há mais de uma semana.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, declarou que esses ataques já atrasaram em dois anos os supostos planos nucleares de Teerã.
“Faremos tudo que pudermos para eliminar essa ameaça,” disse Saar ao jornal alemão Bild, garantindo que a ofensiva de Israel continuará.
Isso acontece após Araghchi ter se reunido com seus homólogos do Reino Unido, França e Alemanha em Genebra na sexta-feira (20). Araghchi declarou que Teerã estava disposto a “considerar a diplomacia” novamente apenas se a “agressão de Israel for interrompida“.
Israel iniciou seu ataque nas primeiras horas do dia 13 de junho, alegando que o Irã estava prestes a desenvolver armas nucleares, o que desencadeou uma retaliação imediata de Teerã na pior confrontação já vista entre os dois rivais históricos.
Israel mirou “dois locais de produção de centrífugas” na instalação nuclear de Isfahan, no Irã, durante a noite, em uma segunda onda de ataques ao local desde o início da guerra, afirmou um oficial militar neste sábado (21).
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“Isfahan foi nosso alvo nas primeiras 24 horas de nossa operação, mas realizamos uma segunda onda de ataques lá durante a noite, aprofundando nossas conquistas e ampliando os danos à instalação”, disse o oficial militar a repórteres durante uma coletiva, sob condição de anonimato.
Ele acrescentou que o alvo dos dois locais de produção de centrífugas em Isfahan foi “além de outros locais de produção de centrífugas que conseguimos atingir com sucesso nos últimos dias”.
Os repetidos ataques pela força aérea israelense “causaram um duro golpe nas capacidades de produção de centrífugas do Irã”, acrescentou o oficial.
As centrífugas são usadas para enriquecer urânio, tanto para uso civil quanto militar, sendo necessário enriquecer o metal radioativo a altos níveis para utilização em armas atômicas.
Isfahan, localizada no centro do Irã, é conhecida por ter uma instalação de conversão de urânio que processa urânio bruto, extraído das minas.
Também abriga uma instalação de fabricação de combustível nuclear, inaugurada em 2009, que produz combustível de baixo enriquecimento para uso em usinas de energia.
Em julho de 2022, o Irã anunciou planos para construir um novo reator de pesquisa no local.
No primeiro dia dos ataques de Israel, em 13 de junho, o exército israelense afirmou ter atacado “uma instalação para produção de urânio metálico, infraestrutura para reconversão de urânio enriquecido, laboratórios e infraestrutura adicional” em Isfahan.
A agência de energia atômica do Irã afirmou posteriormente que os danos não foram “extensos” e que não havia motivo para preocupação com radiação.
Israel também mirou os dois principais locais nucleares subterrâneos do Irã, Natanz e Fordo.
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