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Petrolíferas evacuam funcionários do Iraque devido a tensões regionais, diz empresa estatal
Publicado 23/06/2025 • 17:16 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 23/06/2025 • 17:16 | Atualizado há 8 horas
KEY POINTS
Produção de petróleo
Pixabay.
Empresas petrolíferas estrangeiras, incluindo as gigantes BP e TotalEnergies, evacuaram alguns funcionários estrangeiros do sul do Iraque em meio a tensões regionais, informou a estatal Basra Oil Company nesta segunda-feira (23).
“As empresas que operam nos campos da Basra Oil Company evacuaram temporariamente alguns de seus funcionários estrangeiros”, afirmou a empresa em um comunicado.
Acrescentou que as operações não foram afetadas na província de Basra, no sul do Iraque, que produz a maior parte do petróleo bruto do Iraque.
As evacuações se devem à “situação de segurança” na região, disse um funcionário da empresa à AFP.
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A gigante britânica de energia BP, uma das maiores empresas estrangeiras no setor petrolífero do Iraque, evacuou funcionários do enorme campo de Rumaila.
A evacuação “não afetou” a produção, já que os funcionários iraquianos estão conduzindo as operações em coordenação “remota” com a empresa britânica, informou a Basra Oil Company.
A empresa italiana ENI “reduziu gradualmente seu quadro de funcionários de 260 para 98”, enquanto a francesa TotalEnergies “evacuou 60% de seu pessoal em antecipação a uma emergência”, informou a empresa iraquiana.
A gigante petrolífera russa Lukoil e empresas chinesas não evacuaram seus funcionários.
A ENI afirmou em comunicado que reduziu seu quadro de funcionários no campo petrolífero de Zubair, no sul do Iraque, “como medida de precaução”.
A empresa acrescentou que está monitorando a situação em todo o Oriente Médio.
O Iraque é um membro fundador do cartel da OPEP e suas vendas de petróleo bruto representam 90% da receita orçamentária do país.
Desde o início da guerra Irã-Israel na semana passada, aumentaram os temores de que a violência possa se espalhar para o Iraque, onde tropas americanas estão mobilizadas como parte de uma coalizão antijihadista e o Irã apoia diversos grupos armados.
Após o ataque americano a três instalações nucleares iranianas no domingo, uma autoridade iraniana alertou que as bases na região usadas nos ataques “serão consideradas alvos legítimos”.
Facções armadas apoiadas pelo Irã no Iraque também ameaçaram os interesses de Washington na região caso o país se juntasse a Israel na guerra contra o Irã.
O Iraque, que há anos navega em um delicado equilíbrio entre seus aliados Teerã e Washington, tem sido um terreno fértil para disputas por procuração.
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