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Ibovespa B3 limita alta a 0,45%, mas acompanha descompressão geopolítica
Publicado 24/06/2025 • 20:25 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/06/2025 • 20:25 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo.
Divulgação/B3.
Embora tenha perdido força do meio para o fim da tarde desta terça-feira (24), o Ibovespa B3 acompanhou a descompressão global em torno do conflito no Oriente Médio com a trégua entre Israel e Irã. Além disso, teve a forte correção nos preços do petróleo e o apetite por ações impulsionado (à exceção das do setor de energia), desde a sessão na Ásia à da Europa e dos EUA, assim como a do Brasil.
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Aqui, o índice chegou a subir mais de 1,00%, entre mínima de 136.253,69 e máxima de 138.156,24, saindo de abertura aos 136.552,18. Ao fim, mostrava alta moderada a 0,45%, aos 137.164,61 pontos. O giro ficou em R$ 21,3 bilhões. Na semana, o Ibovespa segue quase neutro (+0,04%) e, no mês, avança 0,10% – no ano, sobe 14,03%.
Na B3, as ações cíclicas, com exposição maior a juros e à economia doméstica, assim como as de instituições financeiras, destacaram-se na sessão, em que o ponto focal da agenda interna foi a ata da reunião da semana passada do Copom.
Na ocasião, o comitê de política monetária elevou a Selic de 14,75% para 15,00% ao ano e indicou a possibilidade de uma pausa no processo de elevação da taxa básica de juros para avaliar os efeitos dos aumentos já efetivados. A ata desta terça confirmou a interpretação inicial do mercado ao comunicado da última quarta-feira.
“A ata reiterou a indicação de juros altos pelo tempo que for necessário, sem sinal ainda de corte para Selic. Copom continua a mostrar firmeza”, diz Ian Lopes, economista da Valor Investimentos. Ele destaca também falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, que, embora um tanto elusivas, mantêm viva a expectativa de possíveis cortes de juros nos EUA ainda neste ano – o que contribui para a demanda por ações, lá fora e também no Brasil, pelo fluxo de fora.
Contudo, Powell ponderou nesta terça, em audiência na Câmara dos Estados Unidos, que não é preciso ter “pressa” para cortar juros, e se recusou a apontar uma data em que o relaxamento monetário poderá ser retomado. Ele foi questionado sobre por que o Fed manteve a taxa básica inalterada em junho, apesar de sinais melhores na inflação. Segundo Powell, a razão decorre da incerteza sobre qual será o impacto das tarifas comerciais do presidente Donald Trump sobre os índices de preços no país.
Na B3, entre os maiores bancos, a alta ficou perto de 2% para Itaú (PN +1,89%) e Santander (Unit +1,82%). Banco do Brasil (ON) subiu 1,66%, e Bradesco ON e PN mostravam ganhos de 0,49% e 0,30%, pela ordem, no fechamento. Na ponta ganhadora do Ibovespa, Vamos (+7,23%), Engie (+5,19%), CVC (+4,80%) e Azzas (+4,50%).
No lado oposto, o setor de energia, refletindo a correção do petróleo, tendo Brava (-6,90%), PetroReconcavo (-4,67%) e Prio (-3,91%) à frente, ao lado do frigorífico BRF (-4,64%). Petrobras ON e PN cederam, respectivamente, 2,09% e 1,97%. A principal ação do Ibovespa, Vale ON, encerrou o dia perto da estabilidade (-0,02%), em dia negativo também para o minério de ferro na Ásia. Em NY e Londres, WTI e Brent encerraram com perda na casa de 6%, colocando a referência global (Brent) abaixo de US$ 70 por barril.
Em Nova York, o alívio proporcionado pela trégua no Oriente Médio à percepção de risco geopolítico fez com que o índice de volatilidade VIX recuasse mais de 10% em certo ponto da sessão, ressalta Patrick Buss, operador de renda variável da Manchester Investimentos, destacando que o Ibovespa teria um desempenho ainda melhor nesta terça-feira não fosse a “resistência” oposta por Petrobras e Vale, os carros-chefes da Bolsa brasileira.
“Ainda que tenha havido notícias de violação do cessar-fogo, isso está sendo visto como uma espécie de último suspiro, mesmo sem uma chancela na ‘pedra’ de que o conflito de fato chegou ao fim”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos. “De momento, o mercado está acreditando nisso no cessar-fogo.”
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