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Brasil registra déficit de US$ 2,9 bilhões em transações correntes em maio
Publicado 25/06/2025 • 11:33 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 25/06/2025 • 11:33 | Atualizado há 3 semanas
KEY POINTS
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Brasil registrou déficit de US$ 2,9 bilhões nas transações correntes do balanço de pagamentos em maio de 2025, resultado pior que o déficit de US$ 2,5 bilhões verificado no mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Banco Central (BC).
O déficit acumulado em 12 meses até maio alcançou US$ 69,4 bilhões, equivalente a 3,26% do Produto Interno Bruto (PIB), acima dos US$ 69,0 bilhões (3,24% do PIB) registrados no mês anterior e bem maior que os US$ 29,4 bilhões (1,30% do PIB) de maio de 2024.
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A balança comercial de bens apresentou superávit de US$ 6,6 bilhões em maio, queda em relação aos US$ 7,5 bilhões anotados em maio do ano anterior. As exportações totalizaram US$ 30,3 bilhões, ligeiramente inferiores (-0,3%) ao registrado no mesmo período de 2024. Já as importações cresceram 3,5%, somando US$ 23,7 bilhões.
Na conta de serviços, o déficit foi de US$ 4,7 bilhões, uma redução de US$ 57 milhões na comparação anual. O país aumentou as despesas líquidas com propriedade intelectual (33,5%), aluguel de equipamentos (15,3%) e telecomunicações, computação e informações (20,1%). Por outro lado, houve queda de 10,1% nas despesas líquidas com serviços de transporte.
Serviços culturais, pessoais e recreativos registraram receitas líquidas de US$ 10 milhões, revertendo o déficit de US$ 465 milhões do ano anterior. As despesas líquidas com viagens internacionais subiram 7,9%, totalizando US$ 1,2 bilhão.
O déficit em renda primária somou US$ 5,2 bilhões, uma redução de 2,6% em relação a maio de 2024. As despesas líquidas de lucros e dividendos associadas a investimentos direto e em carteira caíram para US$ 3,5 bilhões, contra US$ 4 bilhões no ano anterior. Contudo, as despesas líquidas com juros aumentaram 23,1%, alcançando US$ 1,7 bilhão, devido principalmente a operações intercompanhia.
Os investimentos diretos no país (IDP) registraram ingressos líquidos de US$ 3,7 bilhões em maio de 2025, acima dos US$ 3 bilhões do mesmo mês em 2024. Destes, US$ 1,8 bilhão foram em participação no capital e US$ 1,8 bilhão em operações intercompanhia. O IDP acumulado em 12 meses atingiu US$ 70,5 bilhões (3,31% do PIB), superando os US$ 69,8 bilhões (3,28% do PIB) registrados em abril de 2025.
Os investimentos em carteira também tiveram ingressos líquidos, totalizando US$ 2,5 bilhões em maio. No acumulado de 12 meses, esses investimentos somaram US$ 2,3 bilhões.
As reservas internacionais do Brasil atingiram US$ 341,5 bilhões em maio de 2025, crescimento de US$ 670 milhões em relação a abril. O aumento foi impulsionado principalmente pelas receitas de juros, que somaram US$ 715 milhões no período.
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