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Fitch mantém nota de crédito do Brasil em ‘BB’ e destaca desafios fiscais e crescimento resiliente
Publicado 25/06/2025 • 16:37 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/06/2025 • 16:37 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A agência Fitch Ratings reafirmou nesta quarta-feira (25) a nota de crédito de longo prazo do Brasil em moeda estrangeira em ‘BB’, com perspectiva estável. A decisão reflete uma combinação de fundamentos econômicos robustos e riscos fiscais persistentes, que devem se intensificar até as eleições de 2026.
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Segundo a agência, a avaliação considera a força da economia brasileira, caracterizada por um mercado interno diversificado, reservas internacionais elevadas e baixa exposição à dívida externa. Por outro lado, o aumento contínuo da dívida pública, rigidez orçamentária e incertezas fiscais pesam negativamente sobre o perfil de crédito do país.
A Fitch alertou que o déficit primário do governo central caiu para 0,4% do PIB em 2024, após registrar 2,4% em 2023. No entanto, a queda foi atribuída a fatores pontuais, como precatórios e receitas extraordinárias, sem sinal de ajuste estrutural. A agência destacou ainda a resistência crescente do Congresso a novos aumentos de impostos, o que dificulta a consolidação fiscal.
Para 2025, a projeção é de um déficit primário de 0,6% do PIB, limite máximo previsto pela nova regra fiscal. A expectativa é que o governo recorra a medidas temporárias para cumprir a meta.
A dívida bruta do governo geral deve alcançar 79,3% do PIB em 2025, ante 76,5% em 2024, com tendência de alta de cerca de 3 pontos percentuais ao ano, segundo a Fitch. O aumento reflete principalmente os custos crescentes da dívida, impulsionados pelo aperto monetário. O Banco Central elevou a taxa básica de juros para 15% ao ano em resposta à inflação, que subiu para 5,3% em maio.
Apesar do ambiente desafiador, a agência estima um crescimento do PIB de 2,5% em 2025, com impulso moderado das commodities e da demanda interna. A reforma tributária aprovada em 2023 pode favorecer o crescimento de longo prazo, embora seus efeitos ainda levem tempo para se materializar.
A posição externa do Brasil continua sólida, com o déficit em conta corrente previsto em 2,8% do PIB, coberto por fluxos robustos de investimento direto.
A Fitch alertou que o ambiente político pode trazer novos riscos à consolidação fiscal. A proximidade das eleições tende a reduzir o apetite por medidas impopulares e abrir espaço para políticas de viés populista, como o aumento de subsídios e benefícios sociais.
Por fim, a agência reafirmou que uma melhora na nota de crédito dependerá de avanços concretos na redução da dívida pública e na recuperação do investimento e do crescimento potencial, além da preservação da estabilidade macroeconômica.
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