Veja 3 dicas para transformar o estresse em felicidade nas festas de fim de ano
Atentado na Alemanha: “Evento terrível e trágico”, diz chanceler alemão Olaf Scholz
Biden aprova pacote de gastos e garante funcionamento do governo dos EUA
EUA: medicamento da Eli Lilly para apneia do sono é aprovado pela FDA
Boeing, Nike, Intel, Starbucks e outras 300: 2024 foi o ano com mais mudanças de CEO
KEY POINTS
Logo da Volkswagen.
Reprodução Pixabay.
Trabalhadores de várias unidades da Volkswagen na Alemanha entraram em greve por horas ao longo desta segunda-feira (2).
Ao todo, nove fábricas de carros e componentes da montadora foram afetadas, com o trabalho sendo temporariamente interrompido para manifestações ou os turnos sendo encurtados pelos funcionários.
As greves ocorrem em meio a tensões entre a empresa e os trabalhadores sobre mudanças nos acordos trabalhistas e possíveis fechamentos de fábricas.
Na segunda-feira (2), algumas fotos mostraram trabalhadores carregando faixas com mensagens que diziam “prontos para a greve” e “greves de advertência — nosso direito”, de acordo com a CNBC.
“Se necessário, esta será a disputa salarial mais dura já vista na Volkswagen”, alertou Thorsten Gröger, chefe do sindicato IG Metall, em comunicado. A duração e a intensidade do conflito dependem das negociações das empresas, afirmou ele.
“O que segue agora é o conflito que a Volkswagen provocou — não queríamos isso, mas vamos liderá-lo com o engajamento necessário”, acrescentou.
Três rodadas de negociações já ocorreram entre a Volkswagen, o sindicato e o conselho de trabalhadores da empresa até agora, sem sucesso. Novas conversas estão previstas para acontecer ainda este mês.
Um porta-voz da Volkswagen afirmou no domingo que a empresa “respeita o direito dos trabalhadores de participarem de uma greve de advertência”. A empresa continua a confiar no diálogo construtivo para encontrar uma “solução sustentável e mutuamente apoiada”, acrescentou a Volkswagen.
Em setembro, a Volkswagen cancelou uma série de acordos trabalhistas e anunciou o fim do seu acordo de proteção ao emprego, em vigor para seus trabalhadores na Alemanha desde 1994. Na época, a montadora também sinalizou que poderia precisar fechar fábricas no país pela primeira vez em sua história.
Em outubro, o conselho de trabalhadores da empresa afirmou que a gestão da Volkswagen também estava considerando cortes salariais generalizados e demissões.
Até agora, os trabalhadores estavam impedidos de fazer greve devido a uma obrigação de paz, que terminou em 1º de dezembro. As últimas grandes greves na Volkswagen ocorreram em 2018, e contou com cerca de 50 mil trabalhadores. Já greves de advertência menores, com vários milhares de funcionários, ocorreram em 2021.
Mais lidas
Avião cai no centro de Gramado e deixa pelo menos 10 mortos; ASSISTA AO VÍDEO
Tragédia em Gramado: empresário Luiz Galeazzi, esposa e três filhas morrem em acidente aéreo
ESG na prática: avanços e desafios no Brasil e no Mundo
Sony e AMD: a revolução dos gráficos com IA no mundo dos games
Sorvetes Rochinha: a tradição que transforma o verão brasileiro