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Banida pelos EUA e apoiada por Pequim, esta startup chinesa de IA chamou a atenção da OpenAI
Publicado 26/06/2025 • 08:30 | Atualizado há 10 horas
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KEY POINTS
Omar Marques / SOPA Images via Reuters Connect
Nesta ilustração fotográfica, um logotipo da Zhipu AI é exibido em um smartphone com o logotipo da Zhipu AI ao fundo.
A OpenAI está lançando holofotes sobre uma startup de inteligência artificial pouco conhecida que, segundo a empresa, está na “linha de frente” da corrida da China para liderar o mundo em IA — e não é a DeepSeek.
Em uma publicação no blog da companhia, feita na quarta-feira (25), a OpenAI afirmou que a Zhipu AI, apoiada por Pequim, tem feito “progressos notáveis” na corrida pela liderança em inteligência artificial, num momento em que a competição global se intensifica.
Fundada em 2019, a Zhipu AI é considerada pela mídia chinesa como um dos “tigres da IA” do país, uma categoria de unicórnios de modelos de linguagem de grande porte vistos como peças-chave na tentativa de Pequim de rivalizar com os Estados Unidos e reduzir a dependência da tecnologia americana.
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Embora a DeepSeek, também chamada de “tigre da IA”, tenha recebido a maior parte da atenção internacional após lançar seu modelo R1 em janeiro, a OpenAI sugere que a expansão da Zhipu para fora da China e seus vínculos com Pequim merecem mais atenção.
Segundo a mídia estatal, a startup recebeu investimentos de vários governos locais. “A liderança da Zhipu AI frequentemente se reúne com autoridades do Partido Comunista Chinês, incluindo o premiê Li Qiang”, afirmou a OpenAI, estimando que os investimentos estatais na empresa já superam US$ 1,4 bilhão.
A Zhipu AI teria escritórios no Oriente Médio, no Reino Unido, em Singapura e na Malásia, além de conduzir projetos de “centros de inovação” conjuntos no Sudeste Asiático, incluindo Indonésia e Vietnã.
Esses fatores podem colocar a Zhipu AI em posição de destaque na estratégia chinesa da “Rota da Seda Digital”, ao oferecer soluções de infraestrutura de IA para governos ao redor do mundo.
“O objetivo é consolidar os sistemas e padrões chineses nos mercados emergentes antes que concorrentes dos EUA ou da Europa o façam, ao mesmo tempo em que se apresenta como uma alternativa de IA chinesa ‘responsável, transparente e auditável’”, afirmou a OpenAI.
A Zhipu AI não respondeu imediatamente ao pedido de comentário sobre as declarações da OpenAI. No entanto, na semana passada, o presidente da Zhipu AI, Liu Debing, disse a jornalistas que a empresa espera contribuir com o poder da IA da China para o mundo.
Essas ambições representam uma ameaça à OpenAI, que conta com o apoio de Washington para promover seus modelos fundacionais como a principal oferta de IA global.
Durante uma visita aos Emirados Árabes Unidos em maio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou mais de US$ 200 bilhões em acordos comerciais na região, incluindo um para a construção do campus de IA Stargate UAE, em parceria com OpenAI, Oracle, Nvidia e Cisco Systems. A inauguração está prevista para 2026.
O Projeto Stargate é um veículo de investimento do setor privado focado em IA, avaliado em US$ 500 bilhões. Foi anunciado pela OpenAI em janeiro, em parceria com a firma de investimentos MGX, de Abu Dhabi, e o conglomerado japonês SoftBank.
Neste mês, a OpenAI também recebeu um contrato de US$ 200 milhões para fornecer ferramentas de inteligência artificial ao Departamento de Defesa dos EUA e anunciou o programa “OpenAI for Government”, uma iniciativa para levar suas ferramentas de IA a servidores públicos em todo o país.
A Zhipu também estaria colaborando com o exército chinês, ajudando a modernizar as forças armadas do país com inteligência artificial avançada, razão pela qual foi incluída, em janeiro, na Entity List do Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
Segundo a imprensa local, a empresa deu os primeiros passos para uma oferta pública inicial (IPO). Ela já foi avaliada anteriormente em 20 bilhões de yuans (US$ 2,78 bilhões).
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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