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Ouro fecha em forte queda, com acordo entre EUA e China sinalizando menores tensões

Publicado 27/06/2025 • 18:27 | Atualizado há 2 semanas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O contrato mais líquido do ouro fechou em forte queda nesta sexta-feira (27), com as divulgações sobre o acordo comercial entre Estados Unidos e China, o que dissipa parte dos temores com as tensões comerciais em curso.
  • A sessão encerra uma semana de queda para o metal, que foi pressionado ainda pela redução das tensões do Oriente Médio, o que criou um cenário por apetite por risco nos mercados e menor busca por refúgios seguros, como o ouro.
  • Por sua vez, a commodity ainda segue com forte demanda, especialmente pelos bancos centrais, e tende a sustentar um nível elevado de preços.
Barras de ouro.

Barras de ouro.

Pixabay

O contrato mais líquido do ouro fechou em forte queda nesta sexta-feira (27), com as divulgações sobre o acordo comercial entre Estados Unidos e China, o que dissipa parte dos temores com as tensões comerciais em curso.

A sessão encerra uma semana de queda para o metal, que foi pressionado ainda pela redução das tensões do Oriente Médio, o que criou um cenário por apetite por risco nos mercados e menor busca por refúgios seguros, como o ouro. Por sua vez, a commodity ainda segue com forte demanda, especialmente pelos bancos centrais, e tende a sustentar um nível elevado de preços.

O contrato de ouro com vencimento em agosto recuou 1,80% na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), encerrando o dia em US$ 3.287,60 por onça-troy. Na semana, houve queda de 3%.

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O ouro continua em alta demanda entre os bancos centrais. De acordo com uma pesquisa publicada há alguns dias pelo Fórum Oficial de Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF), um terço dos 75 bancos centrais pesquisados planeja comprar ouro nos próximos 1 a 2 anos, destaca o Commerzbank.

Nos próximos dez anos, 40% dos bancos centrais pretendem fazê-lo. O dólar, por outro lado, está perdendo seu apelo. Ele caiu do primeiro lugar na escala de popularidade para o sétimo lugar em um ano, com 70% dos bancos centrais declarando que o ambiente político nos EUA os impediria de investir em dólares.

Além do ouro, o euro e o renminbi chinês também estão se beneficiando disso. No entanto, espera-se que o dólar continue sendo a principal moeda de reserva em dez anos, com uma participação média esperada de 52%. A participação do euro deve ser de 22%.

Algumas semanas atrás, um estudo do BCE revelou que o euro havia caído atrás do ouro para o terceiro lugar entre as moedas de reserva mais importantes no ano passado.

Uma pesquisa do World Gold Council também mostrou recentemente que os bancos centrais pretendem comprar mais ouro nos próximos 12 meses. As compras de ouro pelos bancos centrais, portanto, continuam sendo um importante fator de suporte para o preço do ouro.

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