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Fabricantes de chips obtêm maiores créditos fiscais no último ‘grande e belo projeto de lei’ de Trump
Publicado 02/07/2025 • 06:45 | Atualizado há 22 horas
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Publicado 02/07/2025 • 06:45 | Atualizado há 22 horas
KEY POINTS
Com um custo de mais de US$ 400 milhões, é a máquina de fabricação de chips mais avançada e cara do mundo.
Reprodução/Intel
A versão mais recente do “grande e belo projeto de lei” do presidente dos EUA, Donald Trump, pode tornar mais barato para os fabricantes de semicondutores construir fábricas nos EUA, enquanto Washington continua seus esforços para fortalecer sua cadeia de fornecimento de chips domésticos.
Segundo o projeto de lei, aprovado pelo Senado na terça-feira (1), os créditos fiscais para essas empresas de semicondutores aumentariam de 25% para 35%. Isso é mais do que o aumento de 30% que constava na versão preliminar do projeto.
As empresas elegíveis para os créditos podem incluir fabricantes de chips como a Intel, a TSMC e a Micron Technology, desde que expandam sua produção avançada nos EUA antes do prazo de 2026.
As novas disposições ampliam os incentivos fiscais previstos na Lei CHIPS e Ciência de 2022, que concedeu subsídios de US$ 39 bilhões e empréstimos de US$ 75 bilhões para projetos de fabricação de semicondutores nos EUA.
Mas antes que os créditos expandidos entrem em vigor, o abrangente pacote de política interna de Trump terá que ser aprovado novamente na Câmara, que aprovou sua própria versão por uma pequena margem no mês passado. O presidente pediu aos legisladores que aprovem o projeto até 4 de julho.
Desde o primeiro mandato de Trump, Washington vem tentando importar mais da cadeia de fornecimento de semicondutores avançados da Ásia, dar suporte aos seus participantes nacionais e limitar as capacidades da China.
Embora as disposições fiscais do abrangente projeto de lei de Trump expandam aquelas do CHIPS Act do governo Biden, sua abordagem geral para a indústria de semicondutores tem sido diferente.
No início deste ano, o presidente chegou a pedir a revogação da Lei CHIPS, embora os legisladores republicanos tenham relutado em agir nesse sentido. Ainda assim, o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou no mês passado que o governo estava renegociando algumas das verbas do governo Biden.
Trump já afirmou que tarifas, em oposição aos subsídios da Lei CHIPS, seriam o melhor método para terceirizar a produção de semicondutores. O governo Trump está atualmente conduzindo uma investigação sobre importações de tecnologia de semicondutores, o que pode resultar em novas taxas sobre o setor.
Nos últimos meses, vários fabricantes de chips com projetos nos EUA intensificaram os investimentos planejados no país. Isso inclui a maior fabricante de chips terceirizada do mundo, a TSMC, bem como empresas americanas de chips como Nvidia, Micron e GlobalFoundries.
De acordo com Daniel Newman, CEO da empresa de consultoria tecnológica Futurum Group, a ameaça das tarifas impostas por Trump criou mais urgência para as empresas de semicondutores expandirem sua capacidade nos EUA. Se o aumento dos créditos fiscais para investimentos for aprovado em lei, espera-se que esses esforços de repatriação se acelerem, disse ele à CNBC.
“Dado o risco de tarifas, aumentar a produção nos EUA continua sendo uma consideração fundamental para essas grandes empresas de semicondutores”, disse Newman, acrescentando que os créditos fiscais podem ser vistos como uma oportunidade para compensar certos custos relacionados a projetos baseados nos EUA.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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