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Meta diz que vai recorrer de multa “ilegal” aplicada pela União Europeia

Publicado 03/07/2025 • 07:57 | Atualizado há 9 horas

AFP

KEY POINTS

  • A Meta, proprietária do Facebook, afirmou que vai recorrer da multa de 200 milhões de euros imposta pela União Europeia.
  • O bloco acusa a empresa de violar as regras de concorrência digital.
  • A penalidade foi aplicada em abril devido ao sistema “pague ou consinta”.
Vista aérea da sede global da Meta, em Menlo Park, Califórnia, em 29 de janeiro de 2025.

Vista aérea da sede global da Meta, em Menlo Park, Califórnia, em 29 de janeiro de 2025.

A Meta, proprietária do Facebook, afirmou que vai recorrer da multa de 200 milhões de euros imposta pela União Europeia, após o bloco acusar a empresa de violar as regras de concorrência digital.

A penalidade foi aplicada em abril devido ao sistema “pague ou consinta” adotado pela empresa, que, segundo a UE, explora o uso de dados pessoais no Facebook e no Instagram.

“Essa decisão é incorreta e ilegal, e vamos recorrer”, afirmou o vice-presidente da Meta, Tim Lamb, em uma postagem no blog da empresa publicada na quarta-feira (2).

A multa diz respeito ao sistema “pague pela privacidade”, amplamente criticado por defensores de direitos na Europa desde sua implementação em novembro de 2023. Nele, os usuários precisam pagar para evitar a coleta de dados ou concordar em compartilhar suas informações com o Facebook e o Instagram para continuar usando as plataformas gratuitamente.

A Comissão Europeia concluiu, em abril, que a Meta não ofereceu aos usuários uma versão menos personalizada, mas equivalente, das plataformas.

A comissão também alertou que a Meta poderia sofrer multas diárias, com base na Lei dos Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês), caso não se adequasse à legislação no prazo de 60 dias.

Esse prazo expirou na semana passada, mas a comissão afirmou, nesta quarta-feira, que está avaliando se a empresa passou a cumprir as regras, após receber novas informações da própria Meta.

Defendendo o sistema, Lamb mencionou uma decisão judicial da UE de 2023, que, segundo ele, abriu caminho para que assinaturas fossem consideradas uma opção legal válida.

“No entanto, a decisão de abril ignora essa decisão judicial. Em vez disso, afirma que o julgamento crucial da mais alta corte da UE não é relevante e conclui, de forma equivocada, que a escolha oferecida aos usuários pela Meta não está conforme a DMA. Essa posição é desconcertante”, escreveu.

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