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Ibovespa B3 fecha aos 141 mil pontos pela primeira vez na história
Publicado 04/07/2025 • 18:13 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 04/07/2025 • 18:13 | Atualizado há 8 horas
KEY POINTS
SP - BOLSA DE VALORES/SP - ECONOMIA - Movimentação na Bolsa de Valores, B3, no centro de São Paulo, na tarde desta quarta-feira, 14 de maio de 2025. 14/05/2025 - Foto: CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Pelo segundo dia – e hoje com volume ainda mais fraco pelo feriado da Independência dos Estados Unidos, o Ibovespa renovou máximas históricas, tanto durante a sessão como no fechamento desta sexta-feira (4). No intradia, alcançou os 141.563,85 pontos e, no encerramento, mostrava alta de 0,24%, aos 141.263,56 pontos, com giro muito reduzido, a R$ 9,01 bilhões.
Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 3,21%, no que foi seu melhor desempenho desde a semana entre 22 e 25 de abril, quando em quatro sessões havia agregado 3,93%. Além disso, o índice da B3 interrompeu hoje sequência de duas semanas no campo negativo, de leves retrações (-0,18% na passada e -0,07%). As máximas vistas nas duas últimas sessões do intervalo conduzem, agora, o Ibovespa a ganho de 17,44% no ano – nesta abertura de julho, mostra avanço de 1,73% no mês.
A expectativa de ganhos para as ações no curtíssimo prazo segue majoritária no Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira, ainda que o Ibovespa tenha alcançado marcas históricas nestes últimos dias. Entre os participantes, 50,00% esperam que a próxima semana seja de alta. Os que preveem baixa e variação neutra representam fatias de 25,00% cada. No Termômetro anterior a expectativa era de avanço para 62,50%; de estabilidade para 25,00%; e de queda para 12,50%.
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Para Felipe Paletta, estrategista da EQI Research, as máximas históricas alcançadas pelo Ibovespa estão ligadas, essencialmente, a dois fatores. “Houve um movimento no mercado de juros, principalmente no apagar das luzes de junho, quando foi se firmando a leitura de que estamos mais próximos a um ponto de inflexão no Brasil, com a inflação aparentemente mais sob controle. Cortes de juros, que eram antecipados apenas para o início do ano que vem, parecem agora mais perto de nossa realidade – com efeito para a curva futura. Essa visão mais favorável já começou a se traduzir para o Ibovespa neste princípio de julho”, diz.
Como segundo fator, ele cita melhora de percepção e de projeções sobre a economia chinesa, grande consumidora de commodities que o Brasil produz, como petróleo e minério de ferro – o que tende a favorecer, em especial, o setor de metais na B3.
“Siderúrgicas e mineradoras têm desempenhado bem neste início de mês, com uma recuperação acelerada em meio a uma importante retomada de preço do minério. Além disso, o setor de papel e celulose, com empresas como Klabin, tem avançado nos últimos 15 a 20 dias”, acrescenta. “Há uma melhora de expectativas, lembrando que as bolsas americanas também estão em máximas históricas.”
Na semana, Vale ON, a principal ação da carteira Ibovespa, acumulou ganho de 4,15%, e Petrobras também teve alta próxima de 4% na ON (+3,99%; PN +2,92%). Hoje, com liquidez muito reduzida pelo feriado em Nova York, os carros-chefes das commodities mostraram variação discreta, com a mineradora em leve alta de 0 29% e os papéis da petrolífera em alta de 0,11%, na ON, e queda de 0,12%, na PN.
Os grandes bancos tiveram desempenho misto, entre perda de 0,31% (Santander Unit) e ganho de 0,58% (Banco do Brasil ON). Na ponta positiva na sessão, BRF (+3,44%), Vibra (+2 68%), MRV (+2,11%) e Hapvida (+1,89%). No lado oposto, Engie (-5 16%), Yduqs (-1,27%) e Vamos (-1,24%).
Na agenda doméstica, Paletta considera que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contribui para trazer um grau maior de previsibilidade na disputa entre governo e Congresso sobre o aumento do IOF.
“Decisão do ministro Alexandre de Moraes vem no sentido de reabertura de diálogo entre os poderes Executivo e Legislativo, o que é benéfico, com delimitação também da competência dos Poderes. Evitou-se uma escalada. Desafio fiscal é grande e ajustes ainda são necessários”, diz Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos. “Mas o dia foi de oscilação baixa, com pouca liquidez também na B3, pelo feriado nos Estados Unidos. Andamento sobre o IOF continuará a ser monitorado de perto pelo mercado”, acrescenta.
Em referência à decisão de Moraes (STF), de suspender as decisões do governo e do Congresso sobre o aumento do IOF, a ministra responsável pela articulação política, Gleisi Hoffmann, disse hoje, em post no X, que aguarda que a audiência de conciliação entre as partes, proposta pelo ministro do STF, resulte em “solução negociada” para o imposto.
“Governo agiu com responsabilidade no IOF, para cumprir arcabouço fiscal”, apontou Gleisi, acrescentando não haver problema, para o governo, em conversar com o Congresso ou o STF. “Sem IOF, fica mantida necessidade de congelamento de despesas”, disse também a ministra, que observou ainda, no post, que a “justiça tributária é o melhor caminho para o País”.
Para o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, na deliberação de Moraes sobre o Imposto sobre Operações Financeiras não houve “vitória” nem do Executivo nem do Legislativo. Na avaliação de Salto, a solução virá da conciliação. “A única saída será mostrar por ‘A mais B’ que a motivação foi meramente regulatória” – segundo Salto, algo difícil, em razão dos “claros efeitos arrecadatórios da medida e da própria forma como a providência entrou no jogo do ajuste fiscal”.
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