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“Brics segue como fiador de um futuro promissor”, diz Lula em fórum empresarial do Brics
Publicado 05/07/2025 • 10:35 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/07/2025 • 10:35 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Em discurso no Fórum Empresarial do Brics neste sábado (5), no Pier Mauá, Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou o papel estratégico do bloco na economia global e defendeu maior cooperação entre os países do bloco para enfrentar desafios econômicos, ambientais e sociais.
“Os Brics seguem como fiador de um futuro promissor”, declarou o presidente ao reafirmar o compromisso do grupo com o multilateralismo e a reforma da arquitetura financeira internacional.
Lula ressaltou que os países membros já representam mais de 40% do PIB global em paridade de poder de compra e devem manter crescimento superior à média mundial em 2024.
O presidente afirmou que, em 2023, o intercâmbio comercial do Brasil com os Brics alcançou US$ 210 bilhões, mais que o dobro do volume negociado com a União Europeia. Segundo ele, só o agronegócio brasileiro respondeu por US$ 71 bilhões em exportações para os parceiros do bloco.
Lula defendeu a liderança dos Brics na construção de um novo modelo de desenvolvimento pautado em agricultura sustentável, indústria verde, infraestrutura resiliente e bioeconomia. Ele lembrou que o grupo concentra 33% das terras agricultáveis e 42% da produção agropecuária mundial.
O presidente reafirmou o compromisso brasileiro com a transição ecológica e a redução entre 59% e 67% das emissões de gases de efeito estufa. Lula disse que os Brics já estão entre os maiores investidores em energia renovável do mundo e possuem potencial para ampliar a produção de biocombustíveis, baterias, placas solares e turbinas eólicas.
Em relação à inteligência artificial, o presidente alertou para a necessidade de estabelecer diretrizes multilaterais. “Na ausência de diretrizes claras coletivamente acordadas, modelos gerados apenas com base na experiência de grandes empresas de tecnologia vão se impor”, afirmou.
Lula citou a atuação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que desde sua criação aprovou US$ 40 bilhões em 120 projetos de transporte, saneamento e energia limpa. Também destacou a importância dos bancos centrais do bloco no desenvolvimento de sistemas de pagamento instantâneos e o papel do BNDES, que destinou mais de US$ 50 bilhões a projetos sustentáveis desde 2023.
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu o protagonismo brasileiro nas áreas de segurança alimentar, energética e ambiental durante o fórum empresarial dos Brics, realizado no Rio de Janeiro.
“O Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo e deve ter mais de 10% de aumento na safra agropecuária este ano”, afirmou Alckmin, ao citar o lançamento do Plano Safra pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Alckmin destacou que o Brasil obteve o título de país livre de febre aftosa sem vacinação e reiterou o compromisso do governo com a segurança energética, lembrando que 85% da energia elétrica brasileira é limpa e renovável. Segundo o vice-presidente, Lula autorizou o aumento da mistura de etanol na gasolina de 27% para 30% e do biodiesel no diesel de 14% para 15%.
Outro ponto abordado por Alckmin foi o potencial brasileiro na produção de SAF (Sustainable Aviation Fuel), combustível sustentável para aviação. Ele afirmou que o Brasil pode se tornar um dos principais produtores globais e colaborar para a descarbonização do setor.
O vice-presidente também ressaltou o compromisso do país no combate ao desmatamento ilegal, afirmando que o Brasil inverteu a curva do desmatamento e mantém a meta de desmatamento ilegal zero. Alckmin também destacou que recursos do Fundo Amazônia e do Fundo do Clima estão sendo destinados para a recuperação da floresta, que sediará a COP 30, em novembro, em Belém do Pará.
Ao final do discurso, Alckmin reiterou a defesa do presidente Lula por um maior protagonismo do sul global, pelo multilateralismo e pelo livre comércio orientado ao desenvolvimento sustentável.
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