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Japão considera “lamentável” o anúncio de tarifas de Trump; países lutam para lidar com novo prazo dos EUA
Publicado 08/07/2025 • 06:36 | Atualizado há 10 horas
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KEY POINTS
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, responde a perguntas da imprensa após uma conversa telefônica com o presidente dos EUA, Donald Trump, no gabinete do primeiro-ministro em Tóquio, em 23 de maio de 2025.
JIJI PRESS/AFP
As cartas tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, que ameaçam impor altas taxas a vários países, incluindo aliados importantes, causaram “choque” e “pesar”, mesmo com as nações expressando otimismo de que as negociações produziriam resultados favoráveis.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, disse que o último anúncio de tarifas foi “verdadeiramente lamentável”, ao mesmo tempo, em que enfatizou que continuaria as negociações com o governo dos EUA, de acordo com relatos da mídia local.
O Japão está entre os dois países que devem ver um aumento na tarifa “recíproca” anunciada por Trump em abril. As importações japonesas para os EUA terão uma taxa de 25% a partir de 1º de agosto, segundo a Casa Branca, superior aos 24% anunciados anteriormente.
Em uma reunião com ministros sobre a estratégia do Japão em relação às tarifas, Ishiba observou que o governo Trump propôs um plano para continuar as negociações até o prazo final de agosto.
“Dependendo da resposta do Japão, o conteúdo da carta poderá ser revisado”, disse Ishiba na reunião na manhã de terça-feira, horas depois de Trump postar uma cópia de suas cartas tarifárias na plataforma de mídia social Truth Social.
Enquanto isso, os líderes sul-coreanos prometeram acelerar as negociações tarifárias com o governo Trump para “resolver rapidamente as incertezas comerciais”, informou a Yonhap News, citando uma declaração do Ministério do Comércio, Indústria e Energia.
Trump anunciou uma tarifa geral de 20% sobre as importações do país, inalterada em relação ao seu nível de tarifa “recíproca” anunciado em abril.
Yeo Han-Koo, ministro do Comércio da Coreia do Sul, também teria solicitado aos EUA para reduzir tarifas sobre automóveis, aço e outros produtos para empresas coreanas em uma reunião com o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, em Washington.
O ministro das Finanças tailandês, Pichai Chunhavajira, disse na terça-feira que ficou “um pouco chocado” com a última taxa tarifária, mas continua “confiante” de que ela cairá para níveis semelhantes aos de outros países, segundo a Reuters.
A Tailândia enfrenta uma tarifa de 36% sobre suas exportações para os EUA — uma das taxas mais altas entre os 14 países mencionados por Trump na segunda-feira — inalterada em relação ao nível de abril.
A Malásia, cuja taxa tarifária aumentou de 24% para 25%, anteriormente ameaçada, disse que continuará a se envolver com os EUA para resolver questões pendentes.
“A Malásia está comprometida em continuar o engajamento com os EUA em direção a um acordo comercial equilibrado, mutuamente benéfico e abrangente”, disse o Ministério de Investimento, Comércio e Indústria em um comunicado na terça-feira.
Fora da Ásia, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa discordou da tarifa de 30% em uma declaração publicada no X. A taxa “não era uma representação precisa dos dados comerciais disponíveis”, disse Ramaphosa, acrescentando que 77% dos produtos dos EUA entraram no país com tarifa zero.
A África do Sul continuará com seus esforços diplomáticos em direção a um “relacionamento comercial mais equilibrado e mutuamente benéfico com os Estados Unidos”, disse ele.
Deborah Elms, chefe de política comercial do think tank Hinrich Foundation, disse que os esforços de negociação dos países com Trump parecem ter pouco impacto no resultado.
“Os membros da ASEAN que trabalharam duro para desenvolver pacotes receberam quase o mesmo tratamento que os países que não voaram para Washington, D.C. ou não foram convidados a se reunir”, disse Elms, acrescentando que Trump ainda pode estar mirando nações asiáticas devido a “preocupações com cadeias de suprimentos regionais que incluem conteúdo da China”.
Trump compartilhou capturas de tela de cartas detalhando novas taxas tarifárias para mais de uma dúzia de países em uma série de postagens em mídias sociais na segunda-feira, abrindo espaço para novas negociações antes do prazo renovado de 1º de agosto. As cartas indicaram que os EUA poderiam considerar ajustar os novos níveis tarifários.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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