Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
PGR pede condenação de Bolsonaro por golpe de Estado
Publicado 15/07/2025 • 01:03 | Atualizado há 2 meses
Vestida na polêmica, American Eagle fatura alto com campanha estrelada por Sydney Sweeney; ações sobem 20%
Ações da Alphabet sobem 7% após Google evitar cisão em caso antitruste
Startup de computação quântica IQM levanta US$ 320 milhões enquanto investidores se concentram na tecnologia
Expatriados apontam quais são os 10 países mais e menos acessíveis do mundo
EUA dificultam produção de chips de TSMC, SK Hynix e Samsung na China
Publicado 15/07/2025 • 01:03 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Ex-presidente Jair Bolsonaro
Tânia Rego/Agência Brasil/Arquivo
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus do núcleo 1 da trama golpista.
A manifestação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, por volta das 23h45, e faz parte das alegações finais, a última fase antes do julgamento dos acusados, que deve ocorrer em setembro deste ano.
No documento, que tem 517 páginas, o procurador-geral, Paulo Gonet, defende que Bolsonaro e os demais réus sejam condenados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Além de Bolsonaro, a PGR pediu a condenação dos seguintes réus:
Em caso de condenação, Cid deverá ter a pena suspensa devido ao acordo de delação premiada assinado com a Policia Federal (PF) durante as investigações.
As penas máximas para os crimes passam de 30 anos de prisão.
Em sua manifestação, o procurador-geral da República detalhou o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro na suposta articulação de um golpe de Estado. De acordo com suas declarações, Bolsonaro é apontado como líder da organização criminosa responsável pelas ações golpistas e teria atuado como principal articulador e maior beneficiário das tentativas de desestabilizar o regime democrático em 2022.
Segundo Gonet, o ex-presidente teria sido o “principal articulador e maior beneficiário” e teria utilizado estruturas estatais de forma estratégica, conduzindo um esquema contínuo de ataques às instituições públicas e ao processo eleitoral, especialmente após a divulgação dos resultados das eleições presidenciais. Essa conduta, segundo o procurador, representou uma ameaça persistente à ordem constitucional e ao funcionamento regular das instituições democráticas.
“Com o apoio de membros do alto escalão do governo e de setores estratégicos das Forças Armadas, mobilizou sistematicamente agentes, recursos e competências estatais, à revelia do interesse público, para propagar narrativas inverídicas, provocar a instabilidade social e defender medidas autoritárias”, disse o procurador.
Leia mais
Eduardo Bolsonaro usa taxação de Trump para cobrar do Congresso anistia ao ex-presidente
Defesa de Bolsonaro por Trump vira crise diplomática entre Brasil-EUA
Antes do parecer da PGR, o ex-presidente havia publicado na segunda-feira, um texto no X (antigo Twitter) em que afirmava que “o sistema” quer “destruí-lo por completo” visando, depois, alcançar o cidadão comum. A declaração ocorreu no mesmo dia em que terminava o prazo da Procuradoria-Geral da República (PGR) para apresentar as alegações finais na ação penal da trama golpista.
“O sistema nunca quis apenas me tirar do caminho. A verdade é mais dura: querem me destruir por completo – eliminar fisicamente, como já tentaram – para que possam, enfim, alcançar você. O cidadão comum. A sua liberdade. A sua fé. A sua família. A sua forma de pensar. Sem que reste qualquer possibilidade de reação”, escreveu.
No dia 9 de julho, Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos importados do Brasil. A decisão foi justificada principalmente como resposta ao tratamento dado pelo Brasil ao ex-presidente e a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra empresas americanas de tecnologia.
“O modo como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, (…), é uma desgraça internacional”, disse Trump. “Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma caça às bruxas que deve terminar IMEDIATAMENTE!”, escreveu o presidente dos EUA.
Segundo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que diz ter negociado defesa do pai com Trump, este seria “o único fator” que o permitiria “sonhar com Bolsonaro não condenado”, afirmou à Coluna do Estadão, nesta segunda-feira (14).
Com a entrega da manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), inicia-se o prazo de 15 dias para que a defesa de Mauro Cid, colaborador na investigação, apresente suas alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF); na sequência, as defesas dos demais réus terão o mesmo prazo para encaminhar seus posicionamentos.
Após receber todas as manifestações, a data do julgamento será marcada pela Primeira Turma da Corte.
Nos bastidores do STF, a expectativa é de que o julgamento seja realizado em setembro deste ano.
*com Agência Brasil e Estadão Conteúdo
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Adotado por 160 milhões de brasileiros, Pix ganha força no exterior por meio de parcerias entre fintechs nacionais
ChatGPT terá controle parental após morte de adolescente
Decisões do Banco Central favorecem BTG e geram R$ 11 bilhões em créditos contra a União, diz denúncia
Entenda como vai funcionar a nova linha de crédito de R$ 12 bi para modernização da indústria
Meta remove 10 milhões de perfis no Facebook para combater spam