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Tarifas de Trump contra o Brasil dificilmente serão aplicadas, diz UBS
Publicado 15/07/2025 • 06:55 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 15/07/2025 • 06:55 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
MARK SCHIEFELBEIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
01/07/2025 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com a imprensa antes de atravessar o gramado sul da Casa Branca, em Washington (DC), para embarcar no Marine One a caminho da Base Conjunta Andrews, no estado de Maryland, e seguir rumo à Flórida.
Apesar da ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre todas as importações brasileiras, o UBS considera improvável que a medida seja aplicada.
Em relatório enviado na última semana, o banco afirma que existem entraves legais e pouca base econômica para justificar a tarifa, reduzindo as chances de ela sair do papel. “Achamos difícil justificar o uso da Lei dos Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), dado que os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil”, diz o UBS.
Segundo o banco, as seções 232 e 301 da Lei de Expansão do Comércio de 1962 poderiam ser utilizadas, mas exigiriam investigações prévias com base em uma queixa comercial concreta. “Por isso, acreditamos que a tarifa ameaçada de 50% dificilmente se tornará permanente”, diz.
Trump anunciou a nova rodada de tarifas como parte de uma política de “reciprocidade” e enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticando, inclusive, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula respondeu afirmando que “qualquer movimento unilateral para elevar tarifas será respondido conforme a Lei de Reciprocidade Econômica do Brasil”. Ontem (14), Lula assinou o decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade.
Leia mais:
Gayer: Lula assina decreto da reciprocidade, que abre caminho para retaliar Trump
Segundo o UBS, mesmo se a medida for adiante, o impacto econômico seria limitado. O Brasil é uma economia relativamente fechada, com exportações e importações somando 28% do PIB. Apenas 16% das exportações brasileiras vão para os Estados Unidos, o que representa menos de 2% do PIB nacional.
Produtos como ferro e aço semiacabados, aeronaves, materiais de construção, etanol e madeira seriam os mais afetados pela tarifa. Ainda assim, o banco avalia que os impactos sobre os lucros das empresas brasileiras devem ser contidos.
A instituição financeira ainda destacou sua visão “atraente” para ações brasileiras e acredita que os mercados emergentes devem continuar se beneficiando de um cenário global favorável, especialmente com a tendência de enfraquecimento do dólar.
“O índice DXY (que mede o desempenho do dólar norte-americano frente a uma cesta de moedas estrangeiras) já caiu mais de 10% neste ano, e esperamos que essa fraqueza persista nos próximos meses”, afirma o UBS.
Além de estimular entradas de capital nos emergentes, um dólar mais fraco reduz o peso da dívida em moeda estrangeira e abre espaço para cortes de juros nesses países. O UBS projeta uma valorização de um dígito médio para ações de mercados emergentes nos próximos 12 meses.
No caso dos EUA, o banco prevê que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, comece a reduzir os juros a partir de setembro, com cortes acumulados de 100 pontos-base em um ano. A projeção é de desaceleração do PIB americano de 2,8% em 2024 para 1,5% em 2025, diante dos efeitos das tarifas e de um consumo doméstico mais fraco.
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