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“Setor está apreensivo”, diz presidente da Abicalçados sobre tarifa de Trump
Publicado 16/07/2025 • 11:01 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 16/07/2025 • 11:01 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A possível imposição de tarifas pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros preocupa o setor calçadista, que tem no mercado americano seu principal destino internacional. “Os Estados Unidos representam historicamente de 20% a 25% das nossas exportações”, afirmou Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (16), o Ferreira afirmou que o setor ainda não reviu as projeções, mas já há apreensão com o prazo apertado para evitar o impacto. “Se não conseguirmos negociar alguma coisa, começa a complicar os próximos embarques a partir de 1º de agosto”, disse.
O executivo participou nesta semana da primeira reunião com o governo brasileiro sobre o tema, ao lado de representantes do Itamaraty e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). “Ficou pactuado que iremos para a negociação e não aplicar a reciprocidade contra o mercado norte-americano”, explicou.
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Apesar disso, ele relatou que muitas empresas já estão em contato com importadores nos EUA, que demonstraram preocupação com o cenário: “Não houve muitos cancelamentos, mas há suspensão de pedidos”.
A maior preocupação está nos calçados sob encomenda e com marca do próprio cliente, o chamado private label, que tem maior valor agregado. “Esse tipo de produto não pode ser vendido para outro país, porque já tem especificações e marca do cliente”, explicou Ferreira. Para evitar prejuízos, algumas empresas chegaram a enviar produtos por via aérea, apesar do custo elevado.
Ferreira ainda destacou que, apesar de o Brasil representar menos de 1% do mercado calçadista nos EUA, é competitivo em produtos mais elaborados, como calçados de couro. “Quando a comparação é só de preço, a Ásia tem vantagem. Mas em produtos de maior valor, o Brasil é competitivo”, disse.
O setor agora espera que o governo consiga avançar nas negociações antes do prazo final.
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