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“Consumo baseado no endividamento tem limite e alta da inadimplência mostra isso”, avaliam lojistas
Publicado 19/07/2025 • 17:53 | Atualizado há 14 horas
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KEY POINTS
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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Para a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o segundo semestre “deve ser marcado por ajustes e reavaliações de estratégias”. A entidade divulgou a edição de julho do boletim Panorama do Comércio. Apesar de o setor registrar indicadores positivos até agora, a entidade afirma que há “um limite para o avanço do consumo sustentado pelo endividamento, que já começa a aparecer nos dados de inadimplência”, afirmou a entidade em seu boletim. Para a CNDL, os juros em nível elevado também devem frear o consumo.
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Na questão do consumo, por exemplo, o número estimado de negativados chegou a 71,3 milhões em junho, segundo a CNDL e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), crescimento de 7,7% em relação à igual mês de 2024. “Essa taxa cresce ao longo dos últimos meses, o que significa que o fenômeno da inadimplência está acelerando no país”, afirmou a entidade dos lojistas.
“Os dados ainda mostram que 66,9% dos negativados têm dívidas com o setor bancário.” A média nacional é de 42,9% da população adulta negativada. Apenas a região Sul está abaixo da média (37,6%). No Sudeste, vai a 43,1%. O valor médio da dívida em junho era de R$ 4.786,83.
Merula Borges, especialista em finanças da CNDL, disse no boletim da entidade que “o jeito vai ser apelar ainda mais para a criatividade do varejo brasileiro”. Será necessário “diversificar fornecedores, segmentar melhor os clientes, apostando em nichos menos sensíveis a preços”.
Do ponto de vista do consumidor, a entidade considera um grande desafio o controle do orçamento das famílias. E cita dado de pesquisa CNDL-SPC, em parceria com a empresa Offerwise: mais da metade (54%) dos entrevistados não controla os gastos mensais com cartão de crédito.
Por enquanto, A CNDL avalia que o mercado de trabalho mantém “robustez”, dando uma base de sustentação para o consumo. Pelo último dado disponível da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, o volume de vendas no comércio varejista variaram -0,2% de abril para maio. Na comparação com igual mês de 2024, as vendas crescem 2,1%. Em 12 meses, sobem 3%.
Para a CNDL, a economia brasileira está em um ponto crucial nesta segunda metade do ano, por fatores internos e externos. Aqui, “o embate em torno do aumento dos tributos expõe os limites de um ajuste fiscal concentrado na arrecadação”. Fora, o tarifaço anunciado pelos Estados Unidos “atinge parte importante do setor exportador, com efeitos sobre variáveis macroeconômicas importantes, como o câmbio e a inflação”.
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