Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Abiquim critica tarifa de Trump e pede preservação da relação comercial Brasil-EUA
Publicado 10/07/2025 • 16:23 | Atualizado há 7 horas
OpenAI vai lançar navegador próprio e desafiar domínio do Google Chrome
Nvidia alcança US$ 4 trilhões em valor de mercado e torna-se a empresa mais valiosa da história
Linda Yaccarino deixa o cargo de CEO do X, de Elon Musk
Trump diz que irá impor tarifas de 50% sobre cobre e 200% para produtos farmacêuticos
Samsung lança três novos smartphones dobráveis enquanto enfrenta rivais chineses
Publicado 10/07/2025 • 16:23 | Atualizado há 7 horas
KEY POINTS
Indústria química pode sofrer com tarifa de Trump
Foto: Jonathan Campos/AEN
A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) se manifestou com preocupação nesta quinta-feira (10) após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras ao país.
Em nota oficial, a entidade defendeu o livre comércio, o respeito às normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) e apelou por diálogo técnico para evitar prejuízos econômicos bilaterais.
“O setor químico brasileiro tem uma balança comercial deficitária com os EUA”, afirmou a Abiquim, ao destacar que, em 2024, o Brasil importou cerca de US$ 10,4 bilhões em produtos químicos dos EUA e exportou apenas US$ 2,4 bilhões, gerando um déficit de US$ 7,9 bilhões. Em volume, foram seis milhões de toneladas a mais em importações do que exportações.
Segundo a associação, a nova tarifa pode ter efeitos indiretos relevantes. Isso porque a indústria química é fornecedora estratégica de insumos para outros setores fortemente exportadores, como alimentos, papel e celulose.
Leia mais:
Ministros de Lula criticam Tarcísio por fala sobre tarifa de Trump; governador rebate
Sete dos nove grupos do IPCA tiveram altas de preços em junho, afirma IBGE
“Trata-se de tema de grande relevância para a indústria química, não apenas por suas exportações aos EUA, mas também porque o setor é um importante fornecedor de insumos para setores exportadores”, reforça o texto.
A entidade também criticou interferências políticas nas relações comerciais. “Entendemos que o diálogo técnico é o melhor caminho na solução dessa questão”, diz o comunicado. A Abiquim afirma que “ambos os lados estão sujeitos a perdas” e que, por isso, é preciso negociar para evitar prejuízos mútuos. “É momento de firmeza e ações refletidas, mas, sobretudo, de procurar canais de diálogo diplomático”, completa.
A associação ainda apelou pela preservação de uma relação histórica entre os dois países. “A longa tradição de relacionamento comercial estável e proveitoso entre Brasil e EUA deve ser preservada”.
Um dos grandes receios do setor industrial brasileiro é o impacto direto na competitividade: entidades como CNI e Amcham alertam para risco de demissões em cerca de 10 mil empresas exportadoras e pedem rápida retomada das negociações.
Setores como siderurgia, têxtil, calçados, carnes e café já manifestaram preocupação com a medida, que pode elevar os preços de produtos brasileiros no mercado norte-americano.
O presidente Lula reagiu ao anúncio sinalizando que o Brasil adotará medidas de retaliação com base na recém-promulgada Lei de Reposta Econômica, mantendo a soberania e independência institucional do país.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings